era para ser um texto de revista.
Lucas Maraschim Matias
Trabalho de Redação Jornalística V
Professora Leoní Serpa
Dia: 10-03-2008
O homem do futuro
O que o mundo globalizado exige para quem quer vencer na vida?
Todos querem saber de fato qual a profissão específica que se destacará neste século XXI. A situação econômica que passa o trabalhar nas mais variadas partes do país reforça ainda mais a preocupação. Onde trabalhar? Em que atuar? Investir em uma universidade ou em cursos profissionalizantes?
A globalização é a grande tônica do século que acaba de entrar. A velocidade das informações, as negociações que envolvem as mais variadas etnias, seja no âmbito social, econômico, bélico ou militar inegavelmente exigem um algo a mais de quem comanda estas áreas.
Para o professor doutor em Teoria da Literatura Abele Marcos Casarotto, da Unoesc Campus de São Miguel do Oeste o profissional do século será aquele que tiver uma série de fatores. A começar pela língua estrangeira. “Hoje é inevitável que o adulto brasileiro que quiser ser bem sucedido terá que dominar no mínimo duas línguas”, ressalta.
Balançando lentamente sua caneta vermelha na mão direita, Casarotto salienta ainda que o profissional precisa aprender a conviver com o diferente, em relação à cultura, religiosidade, política, mando de poder. Outro fator preponderante para o professor é o valor mínimo da graduação. “Quem não tiver uma universidade, um diploma de terceiro grau, precisa ser muito bom no que faz”.
O professor aumenta o tom da voz, sem perder a elegância, salientando que todos precisam ser bons no que fazem. “Um grande profissional não terá 100% de chances de ser bem sucedido senão tiver um algo a mais e uma multifuncionalidade para atuar”.
O fracasso é relativo ao tempo e ao espaço
O estudante de direito do décimo primeiro período da Unoesc Éderson Tavares de Souza, de 25 anos, é rápido ao afirmar que o profissional do século XXI é o marketeiro multinível. O rapaz apressa-se para tentar explicar que este profissional é uma vítima do sistema econômico do país. “À medida que o profissional recebe um salário ao qual julga baixo, vai procurar outras fontes de renda em áreas que não são as suas de origem. Nem por isso ele produz um trabalho de baixo nível. Mesmo sem profissionalização ou diploma ele é destaque em todas as áreas”.
Entre bancos e carteiras da universidade, o rapaz destaca que o fracasso em uma área profissional é temporário e depende da idade da pessoa. “O fracasso existe para todos em todas as áreas. Vai da pessoa não permitir que este mal faça parte da sua vida”.
BOX
José Fernando de Souza, pai de Éderson, saiu do interior do Rio Grande do Sul, rumando para a capital Porto Alegre com apenas 15 anos. Hoje já com cabelos grisalhos e um olhar cansado, o homem conta que na época tinha apenas o ginásio escolar. Iniciou na vida profissional como pedreiro em uma empresa pela parte do dia e a noite era cobrador de ônibus. Em um período de 3 anos passou de pedreiro na empresa para gerente e sócio majoritário. “Entrei ganhando meio salário mínimo e como gerente cheguei a ganhar 30 salários”, orgulha-se. Souza ficou 10 anos como gerente, quando a empresa faliu. Sem renda para sustentar a família virou comerciante e hoje em dia é trabalhador assalariado em Porto Alegre. “A vida prega peças mas o importante é não desistir”.
Trabalho de Redação Jornalística V
Professora Leoní Serpa
Dia: 10-03-2008
O homem do futuro
O que o mundo globalizado exige para quem quer vencer na vida?
Todos querem saber de fato qual a profissão específica que se destacará neste século XXI. A situação econômica que passa o trabalhar nas mais variadas partes do país reforça ainda mais a preocupação. Onde trabalhar? Em que atuar? Investir em uma universidade ou em cursos profissionalizantes?
A globalização é a grande tônica do século que acaba de entrar. A velocidade das informações, as negociações que envolvem as mais variadas etnias, seja no âmbito social, econômico, bélico ou militar inegavelmente exigem um algo a mais de quem comanda estas áreas.
Para o professor doutor em Teoria da Literatura Abele Marcos Casarotto, da Unoesc Campus de São Miguel do Oeste o profissional do século será aquele que tiver uma série de fatores. A começar pela língua estrangeira. “Hoje é inevitável que o adulto brasileiro que quiser ser bem sucedido terá que dominar no mínimo duas línguas”, ressalta.
Balançando lentamente sua caneta vermelha na mão direita, Casarotto salienta ainda que o profissional precisa aprender a conviver com o diferente, em relação à cultura, religiosidade, política, mando de poder. Outro fator preponderante para o professor é o valor mínimo da graduação. “Quem não tiver uma universidade, um diploma de terceiro grau, precisa ser muito bom no que faz”.
O professor aumenta o tom da voz, sem perder a elegância, salientando que todos precisam ser bons no que fazem. “Um grande profissional não terá 100% de chances de ser bem sucedido senão tiver um algo a mais e uma multifuncionalidade para atuar”.
O fracasso é relativo ao tempo e ao espaço
O estudante de direito do décimo primeiro período da Unoesc Éderson Tavares de Souza, de 25 anos, é rápido ao afirmar que o profissional do século XXI é o marketeiro multinível. O rapaz apressa-se para tentar explicar que este profissional é uma vítima do sistema econômico do país. “À medida que o profissional recebe um salário ao qual julga baixo, vai procurar outras fontes de renda em áreas que não são as suas de origem. Nem por isso ele produz um trabalho de baixo nível. Mesmo sem profissionalização ou diploma ele é destaque em todas as áreas”.
Entre bancos e carteiras da universidade, o rapaz destaca que o fracasso em uma área profissional é temporário e depende da idade da pessoa. “O fracasso existe para todos em todas as áreas. Vai da pessoa não permitir que este mal faça parte da sua vida”.
BOX
José Fernando de Souza, pai de Éderson, saiu do interior do Rio Grande do Sul, rumando para a capital Porto Alegre com apenas 15 anos. Hoje já com cabelos grisalhos e um olhar cansado, o homem conta que na época tinha apenas o ginásio escolar. Iniciou na vida profissional como pedreiro em uma empresa pela parte do dia e a noite era cobrador de ônibus. Em um período de 3 anos passou de pedreiro na empresa para gerente e sócio majoritário. “Entrei ganhando meio salário mínimo e como gerente cheguei a ganhar 30 salários”, orgulha-se. Souza ficou 10 anos como gerente, quando a empresa faliu. Sem renda para sustentar a família virou comerciante e hoje em dia é trabalhador assalariado em Porto Alegre. “A vida prega peças mas o importante é não desistir”.
Um comentário:
Maravilha, meu irmão! Mais uma vez te destacando, como sempre! Não pq falou de mim e de meu pai, mas expressou, em poucas palavras, o resumo de duas vidas, proporcionalmente, é claro! Grande abraço, meu bruxo! Continua assim!A RBS te espera de braços abertos e eu creio que tu vai conseguir!
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