sexta-feira, 25 de abril de 2008

40 anos de 1968

Então. Para a aula de hoje do professor Rafael ele fez um questionário. Nós temos que responder uma série de perguntas e aquela coisa toda. Porém, uma das questões me chamou a atenção. 40 anos de 1968. Que Diabos é isso? hehehee
está aí pra vcs!
No ano de 2008 vamos celebrar 40 anos do que podemos chamar de "revoluções de 1968" que marcaram a sociedade mundial e foram essenciais para lutas como os direitos dos trabalhadores e das mulheres.
Os meios de comunicação já estão atentos a essa celebração e já começaram a publicar textos e imagens que discutem a importância global de 1968, a revista Época já fez sua parte.

Um pouco de História

Para quem não sabe o que o ano de 1968 significou para a sociedade aqui vai alguns dados para se situar:- As lutas que cercaram o mundo foram compostas por estudantes, trabalhadores e vários movimentos sociais;- A principal reivindicação era a igualdade social, problema apresentado em todos os países do globo inclusive, os ricos;- Nos EUA, a sociedade vai as ruas contra a Guerra do Vietnã que ainda estava longe de acabar;- No Brasil, a ditadura militar e todo seu “endurecimento” com o AI-5 eram alvo das manifestações;- O movimento feminista ganha força com a idéia de liberdade sexual e do controle da mulher sobre seu corpo;- Na França, os trabalhadores lutam por melhores salários e os estudantes defendem o ensino público;- O movimento hippie ganha força na tentativa de ir contra a sociedade de consumo;- Na Tchecoslováquia acontece a Primavera de Praga, levante nacional contra a dominação soviética, reprimida com muita crueldade pela URSS;- Mesmo não sendo caracterizada como uma revolução nos moldes tradicionais, 1968 pode ser chamado de ano das revoluções que mudaram sociedades e causaram rupturas;- Os manifestantes mantinham a ideologia socialista mas sem negar as atrocidades na Tchecoslováquia, portanto, pregavam uma sociedade livre de qualquer tipo de governo.Duas pichações feitas nos muros da Universidade de Berkeley em 1968, retratam os anseios dos manifestantes: a felicidade e a liberdade.
“A felicidade é o poder estudantil.”
“A ciência política não fala de felicidade.”
Fontes: Revoluções do século XX, Valladares, Eduardo &Berbel, Márcia. Editora Scipione. São Paulo, 2003.Toda a História-História Geral e História do Brasil, Arruda, José Jobson de ª & Piletti, Nelson. Editora Ática. São Paulo, 2004.
Bom final de semana
Lucas Maraschim Matias

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