terça-feira, 23 de dezembro de 2008

O passar da Vida!

Cada ser humano faz a sua rotina. Levanta as 7 da manhã. Lava-se, escova-se, penteia-se, veste-se, toma café (não nesta ordem) e vai trabalhar. O dia de trabalho passa. A noite chega. O sono vem. Outro dia inicia.
Esta é a rotina de um trabalhador, que vê dia-a-dia o ano passar em 365 imensos e intermináveis momentos iguais. A vida pode ser igual TODO o dia para muitos ou poucos. Parece confuso né?
Esta “função” que leva momentos preciosos de nossa vida chama-se rotina de/no trabalho. Fazer todos os dias a mesma coisa da mesma forma. Isso sim, para muitos pode estressar. Cabe a nós mudarmos, trabalharmos com alegria, inovarmos em nossas profissões. Fazer o bem a alguém.
Nestas épocas de festa é sempre importante e valioso um gesto de bondade. Ainda bem que temos pessoas que ajudam o próximo. Como foi o caso das enchentes no nosso litoral e no Vale do Itajaí. Como foi o pequeno gesto do Papai Noel dos Correios, com a adoção de cartinhas de crianças carentes. Faça a sua parte. Não deixa a vida passar sem que você atue diretamente nela.


TEXTO:

Lucas Matias

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Quem criou o ano novo?

Quem criou o ano novo?
Chegamos ao final de mais um ano. Sim, como o tempo passa rápido. Foi ontem, entrei na Universidade, ainda em 2005. Estava com 19 anos de idade. Hoje, 4 anos após este percurso, vejo-me aqui, falando com vocês e esperando algo incerto ou dúbio para 2009. Mas o que vale é celebrar.
Fim de ano, tempo de alegrias, pessoas que normalmente não estão na sua cidade vêm visitar parentes, amigos distantes aparecem, muita harmonia nos rostos, roupa branca para o ano novo e uma pitada de superstição. Gostaria de salientar que quem criou a mística do ano novo foi muito inteligente. Falar do início desta história de que a cada 365 (ou 366??) dias o ano iria recomeçar é algo muito difícil. Mas quem “inventou”essa, realmente é (era) um gênio.
Quem não teve um ano bom, certamente o terá nos próximos dias. Este é o meu desejo. Para quem teve um caminho legal trilhado neste ano que chega ao final, desejo que a maré não mude e a sorte acompanhe a todos. Ahm, aproveito estas palavras para tentar “prometer”a todos que irei atualizar mais constantemente o blog. O que vale é comemorar as festas de fim de ano. Muita comida e bebida. Que beleza!
Texto: Lucas Matias

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Integração auxiliando flagelados

(Foto da cidade de Itajaí - SC)


Rádio Integração promove campanha de auxílio às famílias do litoral de Santa Catarina que estão flageladas com as chuvas. A informação é da gerente da emissora, jornalista ODETE MARASCHIM MATIAS...

Conforme ela, agora pela manhã, após uma conversa com comunicadores ARGEU PADILHA e LUCAS MATIAS foi decidido iniciar um trabalho de auxílio efetivo às mais de 44 mil pessoas que estão fora de suas casas no litoral catarinense devido às chuvas que assolam parte de Santa Catarina...

De acordo com o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil do Estado 65 pessoas já perderam a vida devido às enchentes...
Oito cidades estão isoladas: duas na Grande Florianópolis (São João Batista e São Bonifácio), duas no norte do estado (Garuva e Itapoá) e quatro no Vale do Itajaí (Rio dos Cedros, Luiz Alves, Pomerode e Benedito Novo)...

Segundo o comunicador da Rádio Cultura de Timbó CARLOS HENRIQUE, a chuva persiste na cidade e os deslizamentos de terra estão sendo constantes ainda naquela região...

A gerente da Rádio Integração, ODETE MARASCHIM enfatiza que a campanha idealizada pela emissora consiste em receber doações de alimentos não perecíveis, roupas, colchões, entre outros, haja vista que muitas famílias das cidades do litoral norte, grande Florianópolis e vale do Itajaí estão debaixo de água...

Ela confirma que só nesta manhã vários quilos de alimentos não perecíveis foram doados pela comunidade em geral. Os alimentos chegam dos mais variados pontos da cidade e também do interior...

A Administração de São José do Cedro, através do Prefeito JOSÉ ZANCHETT e da secretária da Educação MÁRCIA DEMOSSI ALCARÁ, já demonstrou apoio irrestrito à ação de auxílio às famílias atingidas pelas chuvas no litoral...

Foram definidos como pontos de coleta o Hospital de Cedro, o Clube Cedrense, o Centro dos Idosos, a Rádio Integração, a América Móveis, a Creche Nossa Senhora Aparecida, a Panificadora Santo Expedito, os Mercados Super Amigão e Garoto, Gás Menin, a Escola de Educação Básica Cedrense, a Escola Serafim Bertaso em São Vendelino e a Escola de Ensino Fundamental Padre Réus, em Padre Réus...

Em Guarujá do Sul, o prefeito da cidade CLÁUDIO WESCHENFELDER mostrou total apoio ao projeto lançado pela Rádio Integração e designou como pontos de coleta de alimentos o Centro de Idosos e o CRAS...

O prefeito de Princesa EDGAR LAMBERTY também manifestou apoio ao projeto iniciado pela direção da Rádio Integração nesta manhã e designou como postos de coleta de alimentos a sede da Prefeitura Municipal no horário das 7 às 13 horas, além do Posto de Saúde e centro dos Idosos durante todo o dia todo...

ODETE MARASCHIM MATIAS ressalta que várias pessoas das cidades do Extremo-Oeste têm parentes ou conhecidos vivendo no litoral ou nos municípios atingidos pelas chuvas. A campanha de auxílio aos flagelados do litoral deve permanecer até a próxima sexta-feira...*
Texto: Lucas Matias

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

TV Culpada?

Texto de Luiz Carlos Prates (RBS e CBN Diário)

TV Culpada?


Nada mais fácil que procurar e achar desculpas. Mais ainda para justificar omissões ou faltas graves de responsabilidade pessoal.
Deixe-me ir ao ponto. É o seguinte: Você acha que a televisão condiciona comportamentos? Você acha que a televisão impõe modas de consumo? Você acredita que a televisão possa nos condicionar a aceitar esta ou aquela religião? A minha resposta é nada simpática:
Não, a televisão não tem esse poder, senão com os que não sabem pensar, não têm consciência pessoal ou social, nem vou dizer que a força da televisão aparece sim, e muito, diante dos estultos.
Estultos é um eufemismo, pensei muito pior que isso. A TV sempre foi desculpa de quem age errado. É claro que não discordo de que a programação da televisão contém muito lixo, lixo em forma de entretenimentos, de modo especial. Exemplo? Novelas, programas humorísticos, filmes, programas de auditório, lista sem fim.
O que me traz a esta conversa é uma notícia que tirei dos jornais. Em resumo a notícia diz assim:
Adolescentes expostas a altos níveis de conteúdo sexual na televisão têm o dobro de possibilidades de terem uma gravidez precoce em relação às que recebem baixas doses de erotismo via TV...
A conclusão veio de um estudo feito nos Estados Unidos. E aí, é verdade ou não o que foi dito? Pode ser verdade e pode não ser. Explico. Essa elevada carga erótica da televisão produz resultados danosos nos jovens órfãos de pais vivos. Infelizmente, a maioria. Hoje os jovens são deixados de portas fechadas em seus quartos, computador ligado e o que mais os jovens vêem e nisso se ligam são baixarias, pornografias, escândalos. É regra geral. Exceções? Por favor, faça-me conhecê-las, quero apertar a mão desses jovens. Jovens? Ou crianças, crianças mesmo, fedelhos?
Sem essa de que a programação da televisão faz grávidas adolescentes, sem essa. As que engravidam na adolescência não foram educadas por pai e mãe. Foram crianças deixadas livres, sempre fizeram o que queriam, até que... da liberdade indevida caíram no sexo orgíaco ou nas drogas. O que é inaceitável é que pais e mães acusem a televisão por deseducarem seus filhos, ah, cortem essa.
Crianças bem-educadas podem ver o que quiserem na televisão, não se deixarão condicionar por modismos de consumo ou cair em tentações da lascívia. A questão é achar crianças bem-educadas, afinal, atrás delas sempre haverá pais bem-educados. Mas parece que pais bem-educados já estão sendo incluídos em listas de gincana, quem os achar ganha pontos máximos...
Lucas Matias

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Cuidado com o seu carro!



Acredito que você tenha um veículo, ou conhece alguém que tenha um né? Então, sugiro pra você tomar muito cuidado com seu carro em nossa região, e isso vale para a nossa pacata São José do Cedro (SC).
Chegando na Rádio, hoje pela manhã cedo, recebi a informação que novamente aconteceram alguns furtos em veículos durante a madrugada. Conforme informações da PM os furtos/roubos ocorreram no Bairro São Cristóvão, próximo á Gruta.

Pelo menos 5 veículos tiveram o aparelho de som furtado e um Fiat Uno foi roubado. O veículo, pelo que a nossa emissora apurou, acabou sendo encontrado agora a pouco, por volta das 16 horas e 30 minutos na cidade de Dionísio Cerqueira. Ele estava abandonado, com as portas abertas.

O meu conselho é: CUIDADO COM SEU CARRO. A segurança já não está mais tão entre nós assim. Isso que me preocupa. Pessoas de bem tendo seus patrimônios furtados por gente que tem como profissão ladrão ou bandido.

Vale ficar alerta...

Na íntegra, a reportagem que foi veiculada aqui na Rádio sobre o furto do Fiat Uno nesta madrugada...

População de São José do Cedro voltou a acordar com notícias de vários furtos, entre eles, de um veículo Fiat...
O fato aconteceu na madrugada de hoje, na residência de EUCLIDES WERLANG, no bairro São Cristóvão, na Rua Castro Alves, próximo ao mercado Albaneze...
O carro é do seu patrão, REGIS MAYER, que trabalha no ramo da construção civil. De acordo com WERLANG, o Fiat Uno, branco, 4 portas, de Barracão, estava estacionado em frente a sua casa...
Os autores do assalto arrombaram o carro que estava trancado e o fizeram pegar no tranco já que o terreno tem um ligeiro declive...
Agora de manhã a polícia civil registrou o furto e instaurou inquérito para apurar os fatos. Segundo a delegacia, todos os procedimentos foram tomados, a polícia investiga, mas prefere realizar as investigações em sigilo, evitando prejuízos no levantamento dos fatos...*



TEXTO: Lucas Matias

domingo, 2 de novembro de 2008

Valeu Massa!




Pois bem...

Logo após a corrida pensei em dar uma "postadinha".

Realmente o Grande Prêmio do Brasil foi um show. Pelo menos pela transmissão da Globo e pelas movimentações que acompanhei na imprensa. Pelo durante a semana percebi, pelo menos hoje, o mundo todo estava de olho no Brasil, ou, mais precisamente, em Interlagos, São Paulo.


Mas um homem foi o grande vencedor. Nao foi Lewis Hamilton... Mas sim.. este da foto acima.
Felipe Massa. Mesmo não tendo ganho o título mundial de pilotos da Fórmula 1, ele foi simplesmente brilhante! Venceu de ponta a ponta, sem dar sustos, como fazia o grande Airton Senna, nas décadas de 1980 e 1990.


Valeu Felipe Massa!

Desde a morte de Senna (eu tinha uns 8 anos no máximo quando ele era o maior de todos na F1, mas lembro-me bem!) que não sentia uma emoção tão grande. A vitória NA PONTA DOS DEDOS (parafraseando Galvão Bueno) aconteceu, o título não veio, mas a lição está dada. Novamente um brasileiro, gente da gente, está entre os melhores da Fórmula 1.


Bom final de domingo.


Lucas Matias

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Algemas para quem?

Algemas para quem?

Pe. Alfredo J. Gonçalves - Sacerdote carlista
A polêmica em torno do uso de algemas no ato da prisão traz à tona, uma vez mais, as disparidades da sociedade brasileira. Os debates fazem lembrar o estudo de Roger Bastide sobre o "país dos contrastes". No meio das discussões, resta-nos o papel de espectadores diante do fogo cruzado entre Supremo Tribunal Federal, Congresso Nacional e Polícia Federal, torcendo para que nenhuma bala perdida nos cruze o caminho.

Mas podemos, sim, fazer mais do que isso. Que tal descer da arquibancada, entrar em campo e participar ativamente do jogo! Perguntar, por exemplo, por quê o uso ou não das algemas toma tanto espaço da mídia e da arena política? E a resposta nos levaria à mesma polêmica que costuma cercar os chamados crimes do colarinho branco. Ou seja, quando determinados comportamentos escandalosos, para não dizer criminosos, atingem representantes das camadas médias e altas da população, predomina a hipocrisia. Procura-se envernizar as aparências para encobrir o interior putrefato e os privilégios que, historicamente, marcam boa parte das atitudes relativas às elites dominantes.

Enquanto são os pobres os submetidos a desmandos de autoridades, a excessos truculentos da polícia e a cenas vexatórias e humilhantes - tudo parece muito normal. Fazem-nos desfilar diante das câmaras e holofotes, arrancam-lhes confissões impudicas, exibem seus crimes e misérias com a intenção inconfessada de enlamear-lhes a vida e a reputação. Policiais e delegados, repórteres e comentaristas caem sobre eles com a voracidade de abutres sobre carne podre. E nós, sentados confortavelmente no sofá de nossas casas, sonolentos frente à telinha, quantas vezes acompanhamos tais cenas com o dedo em riste para acusar de "bandidos" e "sem-vergonha", e para exigir "cadeia neles"!

Para os pobres, a prisão com algemas e a violência da polícia na hora da detenção acaba sendo tranqüilamente "naturalizada". Para os ricos, isso fere a integridade física e os direitos da pessoa humana. Os primeiros merecem respeito com a possibilidade de entrar em depressão, ao passo que os segundos "não passam de safados!". O pressuposto, consciente ou não, é de que pobre não tem dignidade para perder. Pode ser exibido como um animal no zoológico.

Ocorre o mesmo com a questão da violência. O tema ganha as páginas dos jornais e as atenções da mídia apenas quando os pobres saem às ruas. A violência "estrutural e institucionalizada", para usar a expressão do documento final da Conferência Episcopal Latino-americana de Medellín, costuma ser invisível, legitimada e acobertada pelos poderes públicos e pelas leis. Mas a reação a ela, seja através de atos desesperados e individuais, seja através de ações sociais organizados, tem imediata visibilidade e costuma ser rumorosa. Daí a confusão e o engano.

Esquecemos que, no fundo, a verdadeira violência tem aparência bem comportada, é silenciosa, e sabe revestir-se de atos pacíficos. Inversamente, não poucos atos violentos e barulhentos escondem uma profunda e laboriosa aspiração de justiça e de paz. Cada um luta com os méis de que dispõe. Enquanto as classes dominantes contam com todo o arcabouço legal a seu favor, para os pobres sobra o grito, o movimento e, no limite, a ação desesperada. Sem querer, evidentemente, subordinar todos os crimes a fatores sócio-econômicos. Mas eles têm sua relevância, tanto mais agravada quanto mais profunda e estruturalmente a sociedade é marcada por todo tipo de contrastes.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Candidatos reprovados em DITADO em MG


Em tempos de eleição achei válido publicar o texto.
Vamos votar? hehehe



Juiz impugna candidatura de 13 reprovados em teste de português

Doze candidatos a vereador e um a vice-prefeito do município de Poço Fundo, Sul de Minas Gerais, tiveram suas candidaturas indeferidas após serem reprovados em um exame de língua portuguesa realizado pelo juiz eleitoral local. Além deles, outros 47 candidatos fizeram a prova – que não era obrigatória – após receber o convite do juiz Válter José Vieira.


Segundo informações do site G1, o conteúdo da prova resumia-se a dois ditados. O primeiro trecho era "O ministro Gilmar Mendes soltou pela segunda vez Daniel Dantas”, no qual 21 candidatos não foram bem. Em uma segunda chance, o juiz eleitoral ditou: “A realização de qualquer ato de propaganda partidária ou eleitoral”. Treze foram reprovados.


Segundo o juiz, o exame é permitido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde que sejam feito individual e reservadamente com cada candidato. Pela lei, um analfabeto pode votar, mas não pode ser eleito.


O único vice-prefeito reprovado foi Francisco Souza, de 56 anos, do Partido Verde. Pedreiro, ele estudou até a quarta série do ensino fundamental. No total, foram impugnados quatro candidatos do PV, dois do PMDB, PT, PTN e PSL e um do DEM. Candidatos e partidos ainda podem recorrer da decisão.



Extraído do site: http://www.dconline.com/



Boa quarta-feira


Lucas Maraschim Matias


terça-feira, 22 de julho de 2008

Está mal nos estudos?


Essa é boa.
E eu achava o fim do mundo pegar uma, ou duas G3. hehehehe :p


Pior estudante do mundo repete de ano pela 38ª vez na Índia

Em 1969, o indiano Shiv "Pappu" Charan fez uma promessa para sua namorada: assim que ele conseguisse se formar em uma escola para adultos, eles iriam se casar. Na última semana, aos 74 anos, o solteirão pegou seu boletim e descobriu que, pela 38ª vez, havia levado 'bomba'.
Apelidado pelos colegas de "o pior aluno do mundo", Pappu tirou nota suficiente para ser aprovado apenas em uma das disciplinas do curso. O 3,4 (de um total de até 10 pontos) em hindi foi seu melhor desempenho nos últimos anos. Ele tirou 1,4 em inglês, 1,7 em ciências, 2,5 em sânscrito e 0,5 em matemática. "Matemática sempre me derruba", afirma.
Apesar de mais um ano sem diploma, o indiano não quer saber de desistir. "Enquanto eu viver, vou continuar fazendo as provas pois minha motivação é poder me casar", diz. "Não faz parte da minha natureza mudar minhas promessas. Vou estudar até passar de ano."
Nos últimos anos, Pappu virou uma espécie de "atração turística" em sua escola. Ele é o "mascote" de sua turma, formada na maioria por adolescentes de 15 anos. "Quando vou fazer uma prova, as pessoas vêm de vários lugares da Índia para me ver", conta.
Mas o indiano diz que trocaria a fama por uma esposa. E, de preferência, jovem. "Não vou casar com nenhuma mulher com mais de 30 anos”.


Do site: http://www.globo.com/

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Novas provas apontam que Marte foi coberto por água




Um assunto que me interessa.

Do site: http://www.terra.com.br/

Novas provas apontam que Marte foi coberto por água

Minerais encontrados no solo de Marte mostram que o planeta já esteve coberto por lagos, rios e outros ambientes hídricos capazes de abrigar vida, disseram pesquisadores dos Estados Unidos. Em junho, a sonda Mars Phoenix Lander encontrou gelo na superfície marciana, mas o material está muito congelado e coberto de poeira vermelha.

Em artigo na revista Nature, um grupo de cientistas mostra que esse gelo é um resquício de uma época mais quente e úmida. "Isso é realmente animador, porque estamos encontrando dezenas de locais onde futuras missões podem pousar para tentar entender se Marte já foi habitável e, em caso positivo, procurar sinais de vida passada", disse John Mustard, participantes do estudo, da Universidade Brown, de Providence, Rhode Island.

"Os minerais presentes na antiga crosta de Marte mostram uma variedade de ambientes úmidos", acrescentou Mustard. A equipe usou um equipamento chamado Crism ("espectrômetro compacto de reconhecimento por imagens para Marte", na sigla em inglês) e outros instrumentos da Mars Reconnaissance Orbiter para avaliar as cores refletidas na luz do Sol. Isso ajuda a determinar que minerais há ali.

Os minerais argilosos teriam de ter sido formados a temperaturas relativamente baixas, disseram os pesquisadores. "O que isso significa para a habitabilidade? É muito forte", disse Mustard. "Não era um caldeirão tão quente, fervente. Era um ambiente benigno, rico em água durante um longo período".


As conclusões se encaixam na análise da missão Phoenix Mars Lander, que, além de gelo, encontrou também solo alcalino, que poderia ter abrigado vida. "A grande surpresa desses novos resultados é como a água de Marte foi impregnante e duradoura, e como os ambientes úmidos eram diversos", disse Scott Murchie, pesquisador-chefe do Crism no Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, em Laurel, Maryland.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Inseguro ou seguro?


Inseguro ou seguro?

Esta onda de violência que acompanhamos quase que diariamente certamente fez você pensar se está seguro ou não. Independente do lugar onde more. Pense. O que é viver com segurança? Para a minha pessoa, viver com segurança é poder andar na rua a hora que quiser despreocupado, o dia que quiser sossegado (perdoe a rima!). Acredito que na pacata São José do Cedro eu viva assim. E você? Onde vive, sente-se assim?

As pessoas passam por um clamor público, principalmente nas grandes cidades brasileiras. O medo as persegue. O perigo é constante. Semana após semana casos de inocentes morrendo nas mãos das favelas são vistos. A novidade agora é o assassinato de inocentes pelas armas de policiais.

Aqui no extremo-oeste acredito que situações assim, de policiais matando inocentes e crianças, se acontecerem serão (aqui) uma catástrofe. No RJ isso já é rotina.

Mas voltando a questão da insegurança confesso pra vocês que não preciso ir muito longe pra me sentir um tanto quanto desconfortável. Sim, isso porque 35 km indo em direção a Dionísio Cerqueira já temos a Argentina. Dentro da Argentina já me sinto inseguro. Outro país, outra cultura, outra polícia. Por mais que critiquem a polícia brasileira, na polícia de SC eu ainda tenho que confiar. Pois é ela que faz a minha segurança, da minha família e das pessoas que gosto e convivo. Dentro desta perspectiva eu te pergunto você sai na rua inseguro ou seguro?
Texto: Lucas Maraschim Matias

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Culturas híbridas no extremo-oeste de SC?

(Foto García-Canclini)



Culturas híbridas no extremo-oeste de SC?

Sim. “Já” estou estudando para a G3 de Mídia e cultura. A prova é na próxima sexta-feira. É uma disciplina legal, mas exige muita teoria. Agora a pouco estava olhando a prova de G2 e vi que às vezes a gente erra “coisas” que não da pra entender. Mas sem lamentações.

Uma passada nos olhos no conteúdo e vejo o nome de García Canclini. Vamos as apresentações. Segundo pesquisa no google (http://www.google.com/) Néstor García Canclini é filósofo e antropólogo argentino radicado no México. Doutorou-se na Universidade Nacional da Prata e na Universidade de Paris. Foi professor da Universidade da Prata e da Universidade de Buenos Aires. Atualmente, é professor e investigador da Universidade Nacional Autônoma do México, Unidade Iztapalapa, onde dirige o Programa de Estudos sobre Cultura.

Ele fala sobre culturas híbridas. Em conversa informal com o professor Rafael (que ministra a disciplina) algumas colocações importantes foram feitas sobre culturas híbridas e a cultura do extremo-oeste de SC.

García-Canclíni diz que as culturas, quando entram em contato com outras, tornam-se novas culturas, aprimoradas, adaptadas as questões territoriais, de modos de produção de cada região. Ele combate a idéia de “puritanismo” cultural, a idéia de que possa existir uma região sem cultura. A nossa cultura do extremo-oeste de Santa Catarina não é somente originária dos gaúchos. A minha opinião é contrária àqueles que dizem que o Oeste de SC é um pedaço do RS. Vamos aos fatos.

Segundo o professor Rafael a cultura gaúcha e a do extremo oeste de SC pode ter traços de semelhança, de origem provável. A cultura dos gaúchos usar de bombachas, tomar chimarrão e fazer churrasco é oriunda de índios e espanhóis. O que temos nós haver com índios e espanhóis?

Na verdade a cultura do mundo tomou algumas características no RS e a partir daí ela foi difundida. O Oeste de SC é uma mescla cultural de descendentes de alemães, italianos e gaúchos que, juntos associaram seus conhecimentos à divisa com a Argentina, ao relevo e os rios da região, aproveitando o clima para formar uma característica própria, que existe somente aqui. É isso. Não me venham falar, portanto que somos uma parte do RS.

Culturas híbridas e Canclíni, uma página do conteúdo da prova de sexta-feira.





Texto: Lucas Maraschim Matias

terça-feira, 8 de julho de 2008

Mais fotos Trip Descanso 06/07/2008












Mais algumas fotos da Trip em Linha Pratinha (acho que é isso?!), interior de Descanso.
Fotos hoje sim: Lucas Maraschim Matias
Colaboração: Keuryn Meneghini (L)

João Roberto: mais uma vítima do caos no RJ





João Roberto: mais uma vítima do caos no RJ


Hoje os veículos de comunicação do centro do país deram um destaque maior ao assassinato do menino João Roberto Amorim Soares, de 3 anos (foto acima). O garoto, segundo informações do site G1 foi metralhado por policiais enquanto passeava de carro com a mãe na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro.
O menino teve morte cerebral constatada na manhã de ontem. João Roberto levou dois tiros, um deles na nuca. Ele será enterrado no cemitério da Zona Portuária do Rio logo mais às 17 horas. Nesta manhã, o pai dele esteve no Instituto Médico Legal (IML), no Centro do Rio, para liberar o corpo.
Conforme informações a polícia perseguia bandidos que haviam praticado um crime e fugido em um Fiat Stilo de cor preta. O carro da mãe do garoto João Roberto, um Palio Weekend cor chumbo foi parada por policiais e metralhada com 16 tiros de pequeno a grosso calibre. A mãe do menino chegou a jogar para fora do carro uma sacola ou bolsa de criança para que os policiais parassem de atirar. Mas já era tarde demais. No veiculo ainda estava outra criança.

O pai, ainda abalado deu esta declaração para a imprensa:

“Eu sou taxista, saí no domingo para juntar um dinheiro para fazer a festa do meu filho. Eu nunca ia imaginar que eles iam executar minha família. Um carro preto passou pela minha mulher a 'mil' quilômetros por hora, ela encostou o carro como qualquer um faria para dar a vez à policia, (mas) eles não seguiram o carro, eles pararam, fecharam a minha mulher e metralharam o carro, com uma mulher e duas crianças”, desabafou, na porta do hospital.

A policia do RJ emitiu nota ontem se desculpando pelo fato e pelo erro. Olha, pedir desculpas não trará o menino de volta. A insegurança é a tônica e é fato concreto na cidade “maravilhosa”. Mais um caso de violência. Eu pergunto. E se fosse você. Se fosse eu? Ainda não tenho filhos mas imagine a situação da família. O pai trabalhando para fazer a festinha de aniversário do filho e sem mais nem menos a esposa tem o carro metralhado por POLICIAIS. Sim, quem tem que dar a segurança está ceifando vidas. Alguma coisa está errada no RJ. Ahm... a família do garoto doou os órgãos.



Texto: Lucas Maraschim Matias
Fonte: http://www.globo.com/

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Algumas fotos Trip Descanso











Fotos variadas da Trip feita ontem a tarde pelo interior de Descanso (SC).
Material legal feito pelo meu bruxo Abba, mostrando muita técnica.
É isso.
Vamos pras G3! hehehe
Lucas Maraschim Matias

quinta-feira, 3 de julho de 2008

A agonia da espera



A agonia da espera



Quinta-feira, meia tarde. As tarefas rotineiras aqui na rádio seguem. Mas algo lá dentro me angustia, me chateia. Meio sem querer, tento não pensar, mas sei o que me chateia. Na real a faculdade sempre deixa pontas de angustia para mim nesta época do ano. Algo que poderia ser melhorado durante todo o semestre. Para você não é assim? Sorte sua. Eu fui criado sendo cobrado pela minha mãe e meu pai. Agradeço a eles por esta cobrança, pois por meio dela, acredito que cresci em todos os aspectos e sentidos.
Mas com relação a faculdade é assim. Geralmente cinco disciplinas por período. Este semestre, o sétimo, já acabando, e eu aqui na rádio. Lembro e fico aqui entre uma música e outra pensando “se eu tivesse estudado para a primeira prova em tal disciplina” ou “se aquele texto em tal matéria fosse melhor explicado, refeito”, não ficaria na angustia da espera pelas notas no portal de ensino. Quatro notas já saíram. Até agora “enrosquei o peito no arame farpado” em Redação Jornalística V, com a professora Leoní. Sim, a primeira recuperação em minha vida em bancos escolares. 22 anos de vida. Em um primeiro momento achei que não valesse registro. Mas mudei de idéia. Fiquei com média final em 6,7. Três décimos que faltaram na nota, faltaram em dedicação à disciplina. Em um primeiro momento culpei a professora (como acho que todos fazem). Mas na real, a culpa é toda minha. Feita a mea culpa eu sigo, rodando musica na Integração. E ainda falta uma nota. Mídia e cultura com meu bruxo Professor Rafael. A angustia segue, assim como as músicas do meu programa da tarde.





TEXTO: Lucas Maraschim Matias

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Para Franklin Martins, a imprensa também deve receber críticas




Texto legal do site: http://www.comunique-se.com.br/




Para Franklin Martins, a imprensa também deve receber críticas


Em entrevista concedida a Ricardo Kotscho, do iG, o ministro da Secretaria de Comunicação do governo Lula, Franklin Martins, destacou que, para fazer um bom trabalho, a imprensa deve ser criticada. “Uma imprensa que não é criticada é uma imprensa que não convive bem com a liberdade dos outros de darem opinião”, observou.
Ele respondia uma questão sobre as críticas quase que diárias feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o trabalho a imprensa. Segundo Franklin, essas mesmas críticas ajudam os jornalistas.
Para Franklin, a imprensa, como instituição, é um espaço de disputa política. “Quem não entender isso não entende o papel da imprensa dentro de uma sociedade moderna, democrática e de massas. Então, é normal que o presidente, ou mesmo a oposição, ou qualquer pessoa que participa da disputa política, possam criticar, fazer avaliações do trabalho dos outros da mesma forma”.

Mudanças na imprensa brasileira



O crescimento dos jornais populares chamou a atenção de Franklin. Ele define esses diários como “vibrantes”, sem ter qualquer preocupação “em fazer a cabeça das pessoas, mas só em contar o que está acontecendo”.
Na opinião de Franklin, a internet tem tornado mais viva a crítica sobre os jornais que, para ele, não vão acabar. É através da web que os leitores estão criticando e trocando informações. “Às vezes, isso é feito de uma maneira muito selvagem, meio agressiva, o que é muito ruim. Deveríamos encontrar mecanismos para tornar isso mais civilizado. Ao mesmo tempo, significa que existe um debate e isso funciona como um fiscal sobre jornais, revistas e televisão. Força a grande mídia a ser mais humilde, o que muitas vezes é positivo”.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Obrigado Fernandão!






Obrigado Fernandão!


Neste final de semana pensei tantas coisas para escrever neste meu espaço virtual. Algo que fosse a altura tentando agradecer o capitão da América e do mundo Fernandão. Fernando Lúcio da Costa, um nome tão comum para tantos brasileiros. Mas ele não foi nada comum. Fez resgatar o orgulho ferido por tantos e tantos anos de insucesso de milhões de colorados em todo mundo. Quatro anos que mudaram de vez a história do time vermelho mais querido do mundo.
Muitas e muitas vezes na minha adolescência perguntava para o meu pai: “porque me fez torcer para este time vermelho? Este Inter, não ganha de ninguém!. Porque este time pai?”, bradava. Não coube e meu querido pai responder a esta pergunta. Fernandão fez com que eu mesmo respondesse esta pergunta.
Tantas coisas eu queria escrever. Escrever que não fiquei sentido com a saída de Fernandão do Inter, mas minha paixão clubística me faz refém de Fernandão. Assim como meu sogro, fiquei sentido com a saída dele. Meu maior ídolo disparado. Antes dele, senti simpatia por Pato, Christian, Fabiano Cachaça, Dunga e aí se vai. Mas ídolo mesmo, escolhi ele, o Predestinado Fernandão.
Muitas vezes vi ele atuar em campo pela TV. Mas pessoalmente foram somente 3. Duas em Porto Alegre ainda em 2006 (com a Cia do meu irmão Kunytio), no nosso ano de glória e uma este ano, em Chapecó. Tive a honra de entrevistar meu maior ídolo. Uma coisa não muito comum (porque não estou habituado a estar frente-a-frente com meus ídolos, tirando meu pai, é claro).
Ele certamente foi um dos motivadores das maiores emoções que tive na vida de torcedor. Aquela Libertadores da América em 2006. Eu estava lá. Vi Rogério Ceni falhar e a bola sobrar serelepe (palavras do Samaroni) na boca do gol pedindo para o ídolo colocá-la para a rede. E Fernandão marcou. O Gigante abarrotado de gente rugiu. Eu estava lá. Vi ele erguer a taça. O homem da número nove deu vida nova aos colorados de todo o mundo.
Mas nada é eterno. Como diria meu grande amigo Éder “O Internacional é maior que todos os nomes. As pessoas passam, o Inter não”. Fernandão se vai. Nós ficamos, na espera de que ele se dê bem no Al-Garafa do Catar. Dinheiro, sempre ele tirando ídolos da gente.
Mas deixa isso pra lá. A vida segue e o Inter, no ano do centenário busca novos craques com crachá de ídolos. Igual ao Fernandão?! Jamais acharão. Porque este sim é único.
Obrigado grande Capitão!
Lucas Maraschim Matias

quinta-feira, 12 de junho de 2008

A “cabeça” no Rádio




A “cabeça” no Rádio

Trabalho com rádio a mais ou menos 7 anos. São 7 anos de uma vida dedicada quase que diariamente a trazer informação, música e entretenimento para as pessoas que acompanham a Rádio Integração AM de São José do Cedro.
O rádio é um veículo de comunicação que fascina (pelo menos a mim). Quando você pensa, “bem, agora vou fazer um trabalho burocrático” (tocar somente música por exemplo) surge um fato novo que precisa imediatamente chegar aos ouvidos da população pelas ondas médias da emissora ou pela internet.
Hoje pela manhã. Fiz uma notícia sobre o IPTU de Guarujá do Sul. Agora a tarde, redação do Rádio é Notícias sem nenhuma notícia de tanta relevância e eis que, agora a pouco surge uma bomba: em Palma Sola, aqui pertinho da gente, um homem matou a esposa, garota de 18 anos, e a filha do casal de 9 DIAS de vida. Logo após o duplo assassinato, tentou se matar com um tiro na cabeça. Ele está internado em estado grave. Resultado disso: mobilização total da equipe de jornalismo da Rádio Integração para tentar trazer ao ouvinte a informação o mais rápido possível, da forma mais correta e coerente com a verdade dos fatos. Continuamos trabalhando, enquanto isso a nossa vida segue. Faculdade a noite, dia dos namorados hoje (Te amo Keu) mas a cabeça seguirá neste fato, que chocou a comunidade palmassolense. No homem, não existe um botão de liga e desliga, por isso digo que ando constantemente com a cabeça ligada no rádio.
Lucas Maraschim Matias

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Dicas para escrever em revista

Textinho legal. Resumo da aula do dia 10 de março deste ano.
boa leitura.
Lucas
Aula Redação Jornalística V Dia: 10/03/2008

DICAS PARA ESCREVER EM REVISTA

JORNALISMO DE REVISTA – se reveste basicamente de estilo e aprofundamento de conteúdos.
ESTILO EM JORNALISMO – ângulo em que o jornalismo ou veículo se coloca. “O estilo é a maneira de escrever e também a maneira de ser do veículo”.
ASPECTOS DO ESTILO:
RITMO: construção do planejamento gráfico.
JEITO: jovial (EX: Super Interessante).
EQUILÍBRIO: manter padrão, linha editorial.
LINGUAGEM: específico de cada veículo.
APRESENTAÇÃO: a forma como o conteúdo é apresentado.
SÍMBOLOS: infográficos, etc.
ÉTICA/PERSONALIDADE: símbolos, o que a gente entende nas entrelinhas das notícias.
Formas que diferenciam uma revista dos demais meios impressos:
O modo de angular a matéria.
O foco bem definido.
O domínio da técnica para transformar a informação bruta em notícia legível e compreensível.
Linguagem que atinja o maior numero de pessoas, desde o leitor de instrução média, ao especialista em bancos universitários. Neste aspecto a revista se assemelha ao jornalismo diário dos jornais.
ESTILO JORNALÍSTICO: Ter estilo jornalístico é assumir uma forma peculiar de linguagem. As revistas informativas, ilustradas e especializadas têm seu estilo, seu modo de ser, sua linguagem, que é definida pelo tipo do leitor que se quer atingir. É uma necessidade. Se traduz em duas idéias fundamentais: a primeira delas é padronizar (padrão) e a segunda é racionalizar (razão). Essas são formas de tornar criterioso o processo de informação. Sem critérios a prática informativa se tornaria confusa, redundante e discutível. É por isso que os manuais de redação orientam o estilo e a linguagem, buscando unidade, legibilidade e identidade de texto.
A liberdade ao escrever em revista semanal de informação está nas peculiaridades da matéria, dos elementos pictorescos, sentimentais ou inesperados. É uma liberdade no uso da palavra que provém de um texto carregado de investigação e interpretação.

TIPO DE TEXTO DE REVISTA:

É um texto mais interpretativo e criativo do ponto de vista do jornalismo misturado a literatura, ou seja: narrando, dissertando e descrevendo. O jornalismo de revista exige narração. O texto de revista ao mesmo que precisa ser objetivo tem que impressionar. Escrever para revista requer habilidade com as palavras. Uso adequado da técnica e muita investigação e apuração para poder interpretar dados e fatos, fazer análises

quinta-feira, 15 de maio de 2008

A mitomania no jornalista e nos outros

Então amigos.
Estou bem corrido na faculdade, o que acaba estourando em algum lado.
Pelo visto estourou aqui no blog. hehehe

Posto hoje um texto bakana que o Boris me mandou.
Tem a ver com o caso da Escola Base em SP.

o título é A mitomania no jornalista e nos outros, de Walter Ceneviva

Boa leitura!

"O mundo do jornalismo (ou o jornalismo do mundo?) se agitou com o caso do jornalista do ‘New York Times’ que inventou reportagens inteiras, criando fatos e fotos inexistentes, até ser desmascarado. Seja reconhecido, porém, que despertou escândalo pela sua raridade e, óbvio, por ser do sacrossanto ‘New York Times’, o jornal cuja respeitabilidade caminha para os 200 anos de existência.
Há e sempre houve jornalistas ‘inventores’. Talvez seja parte da empolgação do domínio dos fatos; não sei. A história aponta órgãos da mídia e empresas que estimularam o estardalhaço, ainda que falso no todo ou em parte, para atingir adversários. A prática, porém, é recusada pelo jornalismo sério, com seus manuais de redação e, no caso da Folha, com seu ombudsman.
O mal não é só de jornalismo e jornalistas. A mitomania é doença presente em todos os segmentos da sociedade. Para ela, são frágeis as armas do Direito quando se expressa em palavras, atos e até em gestos. É o que se constata, entre os exemplos mais evidentes, no mundo das artes -em particular no da literatura e de seus críticos-, no confuso universo da política, no esporte, com mitômanos do doping e cartolas.
Nem universos formais e severos escapam. É o caso das densas teses acadêmicas, apresentadas em respeitadas escolas e, às vezes, aprovadas com aplausos, mas, depois, escrachadas como plágios vergonhosos. Conta-se até de um candidato a professor que, lendo trabalho ‘seu’, em um certo momento começou a ser acompanhado, num jogral farsesco, pelo verdadeiro autor, que se encontrava na assistência, e passou a ler o original, em voz alta.
Fala-se, no mundo acadêmico -talvez o leitor não saiba-, de escolas superiores que são um ninho de muitas cobras, no qual as luvas de seda disfarçam -mas não excluem- os punhais afiadíssimos da crítica ferina pelas costas. Daí haver também acusações falsas de plagiarismo, pelos derrotados ou por seus amigos. Aqui também as barreiras do Direito não funcionam.
O que leva tanta gente à mitomania, à invenção, ao aproveitamento desonesto do trabalho alheio, até chegar ao crime, capitulado nos diplomas legais?
É a glória, o dinheiro, a respeitabilidade a todo custo, que, às vezes, se torna perene. Nesse campo, o abuso é parecido com o adultério: o adúltero se diverte até ser descoberto, quando passa a ser execrado.
Há graus de gravidade, que a lei reconhece ao descambarem para a criminalidade. No jornalismo, a prática é extremamente danosa quando ofende a honra, a vida, a privacidade, a imagem da vítima. Pior, ainda, quando praticada pela ambição de fama, do dinheiro ou por vingança. O jornalista, porém, está cada vez mais sujeito aos limites de sua liberdade. Livre de censura prévia, é submetido a avaliações posteriores que podem levá-lo a desastres penais e/ou econômicos. Por isso tende a ser cada vez mais cuidadoso, buscando a verdade na transposição de fatos em palavras.
O ‘New York Times’ assumiu o erro de sua editoria e aceitou as consequências. As universidades guardam histórias de concursos burlados por concorrentes ou cujos resultados foram distorcidos pelos meandros políticos do ‘establishment’. Preferem, em geral, a discrição. O risco evidente da exposição às penas sociais, civis e criminais nunca impediu a tentação dos minutos de fama, ainda que efêmeros. Parece que a natureza humana jamais eliminará tentações e tentados. Nas universidades e no jornalismo provocam estupefação por um traço comum: são raros. Ainda bem."
Lucas Maraschim Matias

quinta-feira, 8 de maio de 2008

A implantação do Rádio no Brasil

Parte de um livro que estou lendo. Válido também para o Projeto Experimental e para o TCC. Histórias que o Rádio não contou.
A IMPLANTAÇÃO DO RÁDIO NO BRASIL

A radiodifusão só foi “descoberta” pelos brasileiros em 1922. Naquele ano, um grupo de empresários americanos, pretendendo demontrar a montagem e o funcionamento de uma emissora radiofônica, desembarcou no Rio de Janeiro, apresentando aquele complicado aparelhamento na Exposição do Centenário da Independência do Brasil, na antiga Capital Federal.
No dia 7 de setembro de 1922, o discurso do então presidente da República, Dr. Epitácio da Silva Pessoa, chegou ao grande público por intermédio de um sistema de “Telefone Alto-Falante”, montado na Praia Vermelha, e de um transmissor instalado no alto do Corcovado pela Westinghouse Eletric; as “irradiações” foram realizadas diretamente para os pavilhões onde as festividades aconteciam. (página 47).


TAVARES, Reynaldo C. Histórias que o Rádio não contou. Do Galena ao Digital, desvendando a Radiodifusão no Brasil e no mundo. 1999. Editora Harbra. São Paulo
Legal, hoje já é quinta-feira.
Posto aqui um trabalho feito por mim na disciplina de RadioJornalismo III.
A data do trabalho é 17/05/2007.

Boa leitura.

Jornalismo para Internet, outra alternativa a ser seguida pelos jornalistas no mundo contemporâneo./ A opinião é de ÉRICO GONÇALVES DE ASSIS, jornalista, publicitário, mestre em comunicação e professor da UNOCHAPECÓ, que comandou uma palestra com os acadêmicos do curso de Comunicação Social da UNOESC, Campus de São Miguel, no dia 18 de abril no auditório da Universidade./ O evento, teve como pauta principal às “aplicações da Internet à prática jornalística”, foi coordenado e direcionado para acadêmicos do Curso de Jornalismo, tendo a participação do primeiro, terceiro e quinto períodos./ Em uma explanação de aproximadamente uma hora e 30 minutos, ÉRICO GONÇALVES DE ASSIS, falou sobre a importância da atuação jornalística nesse veículo virtual que cresce diariamente, sobre a liberdade de expressão na web, além de outros temas debatidos pelos acadêmicos semanalmente na Universidade./ Em um ponto importante e sempre polêmico tratado na oportunidade, ASSIS opinou sobre a obrigatoriedade do diploma jornalístico./

D.I. – “Eu defendo, que o curso de jornalismo serve...”
D.F. – “... a possibilidade que você tem de contatos aqui dentro.” (29 seg.)

SONORA NA ÍNTEGRA – “Eu defendo que o curso de Jornalismo serve para as pessoas terem conhecimentos que elas precisam pra praticar profissionalmente o jornalismo, conhecimentos que elas não vão encontrar organizados, processados pedagogicamente nos livros, ou mesmo de ler jornal sozinho./ O diploma não deve ser o objetivo de ninguém, mas sim o conteúdo das aulas, a possibilidade que você tem de contatos aqui dentro./”

ÉRICO ASSIS, que sempre teve sua atuação jornalística voltada para o jornalismo on-line, confessou que já escreveu para revistas./ Conforme ele, o jornalismo on-line, propriamente dito, é mais uma técnica, do que uma área./ O jornalista falou também sobre sua área de atuação e deu algumas dicas para os acadêmicos./

D.I. – “Eu trabalho com jornalismo cultural...”
D.F. – “... tem que conhecer todas as técnicas.” (21 seg.)

SONORA NA ÍNTEGRA – “Eu trabalho com jornalismo cultural, eu escrevo para um site de jornalismo cultural, mas se outro site abrir espaço para eu escrever em jornal, revistas./ A web é só mais um meio, vocês vão se especializar numa área temática, política, ambiental, economia, cidadania, o meio que vocês vão utilizar para publicar teu material é irrelevante./ Vocês tem que conhecer todas as técnicas./”

Após a palestra, os acadêmicos também opinaram e avaliaram a experiência da palestra com ÉRICO GONÇALVES DE ASSIS./ NELCIR DALLAGNOL, acadêmico do terceiro período de jornalismo avaliou como positivo o encontro./

D.I. – “Com certeza amigo, foi uma palestra...”
D.F. – “...seguir a profissão como jornalista.”

SONORA ÍNTEGRA – “Com certeza amigo, foi uma palestra de bom valor pra gente, a gente pôde tirar dúvidas que muitos estavam na cabeça e sempre uma palestra a mais é importante para quem ‘tá’ começando, tem interesse em seguir a profissão como jornalista./”

RAFAEL HOFF, professor de Comunicação Social observa outros aspectos da participação de ÉRICO GONÇALVES DE ASSIS no encontro./

D.I. – “Eu acho pertinente alguns tópicos abordados...”
D.F. – “...formação ainda melhor dos nossos acadêmicos.” (01’12seg.)

SONORA NA ÍNTEGRA – “Eu acho pertinente alguns tópicos abordados pelo ÉRICO que vem como professor da UNOCHAPECÓ repartir esse conhecimento, essa trajetória acadêmica dele e até profissional na área de Internet com o pessoal da UNOESC de São Miguel do Oeste./ Neste sentido ele abordou temas bastante diferentes dentro de uma única palestra./ Jornalismo cidadão, quer dizer, qualquer pessoa que está escutando a Rádio neste pode momento pegar o telefone, dar o relato de uma modificação numa rodovia, enfim, uma obra que está interditando o trânsito naquele trecho da estrada, e com isso fazer uma espécie de jornalismo, foi abordada na palestra de hoje./ Foi abordada também a questão da relação, o espaço democrática da Internet onde qualquer um pode postar e a questão do jornalismo como formação profissional./ Quer dizer, qual é a importância e a relevância que tem o diploma?/ Pra que se estuda afinal?/ O ÉRICO abordou isso também./ A relação da língua portuguesa, ou do conteúdo, da qualidade de conteúdo./ Temas interessantíssimos que vêm a contribuir com uma formação ainda melhor dos nossos acadêmicos./”

De São Miguel do oeste para a Rádio Unoesc, Repórter Lucas Maraschim Matias./


Tempo Total - 3’57”.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Real vence, convence e se classifica


REAL VENCE, CONVENCE E SE CLASSIFICA

Num grande jogo a equipe venceu o cansaço da viagem e o tempo ruim em Campos Novos

Com os desfalques de Luizinho Valgoy e de Eider, cumprindo suspensão pelo terceiro amarelo, o CTM/Real venceu no último domingo a equipe da Cooper Campos em Campos Novos.
E não foi um simples adversário. Além do time de Campos Novos (distante a mais de 400 km de São José do Cedro), a chuva, o frio, a altitude da cidade e a hostilidade do adversário também estiveram presentes.
A começar pelo tratamento dado a parte da imprensa de São José do Cedro, que, em vários momentos foi impedida de fazer um trabalho com a qualidade necessária. Mas vamos ao jogo.
O Real começou melhor, indo para cima do adversário. Julio Wagner estava comandando a meia cancha da equipe. Ao lado do inspirado Leandrinho, não demorou muito e o Real causou sufoco para o goleiro Marcio Alemão. Porem, o placar só foi aberto aos 46 minutos do primeiro tempo. Julio Wagner de falta, conseguiu vencer o goleiro: Real 1 a 0.
No segundo tempo, o técnico Valdir pediu mais atenção na marcação, pois o meio campo dava espaços para Adriano e Donizeti, que criavam perigo para a meta do arqueiro Márcio do Real.
Mesmo com a partida mais equilibrada, o Real fez o segundo gol. Após a cobrança de escanteio a zaga deu rebote e Leandrinho encheu o pé e fez 2 a 0. A equipe da Cooper Campos perdeu a cabeça a partir daí e apelou para a violência. O volante Macedo foi expulso. Mesmo com um homem a menos o adversário descontou, num chute de fora da área do lateral direito Jandir, aos 28 minutos do segundo tempo.
A partir daí, foi só administrar a pressão do adversário. Ao final do jogo, muita reclamação por parte do time da casa, quanto à arbitragem de Mauro de Lima, de Caçador. O provável adversário do CTM/Real na próxima fase deve ser o Cometa de Itapiranga.

REAL/CTM MINOSSO

1 – Márcio
2 – Gilmar
3 – Robertinho
4 – Névio
5 – Pão (A)
6 – Lucianinho (A)
7 – Leandrinho
8 – Maurício
9 – Téchio (A)/ 13 - Caxopa
10 – Julio Wagner/ 15 Quirera
11 – Zé Roberto

Técnico: Valdir da Silva

COOPER CAMPOS

1 – Márcio Alemão
2 – Jandir (A)
3 – Tondelo
4 – Bugrão (A)
5 – Macedo (A-V)
6 – Rossetti/13 - Fábio
7 – Odair (A)/ 17 - Vander
8 – Donizeti
9 – Marcos (A)/ 14 - Jocemar
10 – Adriano (A)
11 – Baixinho (A)
Técnico: Pedrinho (Pedro de Almeida)

Árbitro – Mauro de Lima
Auxiliar 1 – Alexandre Hack
Auxiliar 2 – Jéferson Luiz Maciel (trio de Caçador)
Texto: Lucas Maraschim Matias

Ordem dos Jornalistas do Brasil

Texto enviado pela minha colega Liange Gaterman, no mês passado.
Leitura legal.
Afinal, o que é a Ordem dos Jornalistas do Brasil?

Jornalista Mariza Cardoso

Ao ouvir a expressão "Ordem dos Jornalistas do Brasil" pensa-se logo em uma entidade de controle do exercício e da ética profissional dos jornalistas, como é a Ordem dos Advogados do Brasil para os causídicos. Ledo engano. Apesar do nome, ela não é uma autarquia, como a OAB, pois não foi criada por lei federal, e portanto não tem o poder de fiscalizar o exercício e a ética da profissão.
Segundo o jornalista Cyro Barreto, presidente da seccional catarinense da OJB, a entidade foi criada por um decreto de Getúlio Vargas, cujo número ele não sabe precisar. Chamada inicialmente de Ordem dos Velhos Jornalistas do Brasil, ela só passou a efetivamente existir em 1957. Presidida há vinte anos pelo carioca José Fernando Miranda Salgado, a entidade assumiu o nome Ordem dos Jornalistas do Brasil há alguns anos. Questionado sobre essa alteração, Barreto também não soube dizer quando isso ocorreu.
Barreto - e segundo ele, o próprio Salgado, que não pôde falar com esta reportagem devido a problemas de saúde - critica a divisão da categoria em diversas entidades. Para ele, deveria haver uma união entre todas as entidades representativas de profissionais e de empresários, para criar um Conselho ou Ordem que fiscalizasse a profissão. Segundo Barreto, essa entidade seria a própria Ordem dos Jornalistas do Brasil.
Questionado sobre a confusão entre a OJB que já existe e a OJB que poderia ser criada a partir de um projeto de lei e teria poderes fiscalizatórios, Barreto explica que sonha com uma nova OJB, formada pela divisão de poder entre os diversos órgãos de classe já existentes. "Se existirem, por exemplo, dez entidades e trinta diretorias, cada entidade fica com três cargos", diz ele em tom conciliatório. "Essa seria uma diretoria provisória, que implantaria a Ordem. Depois ocorreriam eleições", avisa. "O todo se expressa num mosaico", filosofa Barreto, para explicar essa composição que pode lembrar um Frankstein. Mas ele discorda da comparação. "Depois a própria categoria irá se encarregar de ir depurando", diz.

Comendas e críticas à FENAJ

Hoje, a OJB tem como função maior a outorga da Medalha do Mérito Jornalístico, comenda instituída pelo Decreto nº 2.605/98. Assinado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o decreto diz que o presidente da OJB é o presidente nato do Conselho que outorga essa comenda, e que é dele o voto de desempate. Entregue no Dia da Imprensa, tal distinção deveria - segundo o artigo 1º do referido decreto - ser "conferida a jornalistas nacionais e estrangeiros que se tornem merecedores dessa distinção". Mas na solenidade do ano passado, realizada no dia 1º de junho, a medalha foi entregue, entre outras personalidades, ao governador catarinense Luiz Henrique da Silveira. "Ele é jornalista, já foi correspondente de O Estado de S. Paulo e trabalhou em O Estado", defende Barreto. Mas uma consulta a jornalistas que aturam nas décadas de 60 e 70 corrige o deslize do presidente da seccional catarinense da Ordem. "Quem foi correspondente do Estadão foi o pai de Luiz Henrique, Moacir Iguatemi da Silveira", relembra o jornalismo Luis Henrique Tancredo.
Uma pesquisa rápida na internet revela também que a OJB tem assídua presença em solenidades e eventos sociais. Diplomas de sócios honorários da Ordem também são concedidos para autoridades, políticos e empresários.
Mas a Ordem é também bastante crítica em relação à atuação da Federação Nacional dos Jornalistas. Durante o lançamento de um livro da apresentadora Olga Bongiovanni, em Joinville, José Fernando Miranda Salgado criticou a atuação dos jornalistas e o trabalho da FENAJ. Alguns profissionais presentes ficaram estarrecidos quando ele defendeu que as faculdades de jornalismo não trazem nenhum resultado efetivo na área do conhecimento, o que aconteceria, segundo ele, nos cursos de medicina e direito. Segundo Salgado, o ego dos jornalistas também estaria sendo desvalorizado pela luta da FENAJ em defesa da necessidade de formação profissional.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Os Oito de Beira-Rio

(Kunytio e eu - 2006 no laboratório de Rádio Unoesc/SMO)

Hoje, aqui no Blog um texto (crônica/artigo) feito pelo meu bruxo Kunytio. Texto bakana falando sobre o massacre colorado ontem no gigante da beira Rio. Sim. 8 a 1. Pra acabar de vez com esta bobagem. Juventude, time pequeno. Fique pra sempre entre os pequenos.
Boa leitura!


Os Oito de Beira-Rio

Diversos, plurais, nunca difusos. Concentrados, confiantes, vermelhos, rubros.A beira do rio sente outra vez o fenômeno que de tempos em tempos faz dele, do rio, um mar. O Mar Vermelho é revolto, é agitado, é emoção, é sangue, suor, coração.

Um time. Faca nos dentes. Um Fernandão, um Índio, um Aléx, um Guiñazu. Um time. Que fez seus colegas de arquibancada se acostumarem a sentir-se parte dos feitos de dentro de campo. Um capo, Abelão, com a cara de seu povo. Identificação comum de time, torcida, diretoria, comissão técnica.

O Inter não lota mais o Beira-Rio para perder. O Gigante tremeu. O coração de cada colorado tremeu. Uma avalanche. Oito. 8x1. Foram-se touca, previsões, foi-se tudo pras redes do Juventude.

O Mar Vermelho transborda, invade todo o Rio Grande, cruza fronteiras. Pelear, na garra, na técnica. Derrotas são do jogo. Mas o Internacional quer de volta o que é seu: o Brasil. Prepare-se caro Colorado. Vamos ser chamados em breve. Estejamos a postos.


Parabéns!
Texto: Vinícios Ortiz (Kunytio)

terça-feira, 29 de abril de 2008

Até você Fenômeno?

(Ronaldo comemorando gol no Milan)


Até você Fenômeno?

Pois bem. Tantos escândalos que estamos acompanhando diariamente envolvendo personalidades importantes do esporte põem na mídia hoje nada mais, nada menos, que Ronaldo Nazário, o “Fenômeno” do Milan.
Depois de Casagrande da Globo, Jardel, ex-Grêmio, agora é a vez de Ronaldiiiinho (para Galvão Bueno) estar envolvido com algo, que, se não é droga, é muito pitoresco. Pôxa Fenômeno, envolvido com travestis!
A Assessoria de Imprensa do atacante fala em extorsão. O fato (não sou o dono da verdade) é que Ronaldo quis se divertir com algumas garotas em um Motel no RJ, e chegando lá percebeu que as meninas, não eram tão “meninas assim”.
As últimas notícias tratam nítido como extorsão contra o ídolo. A verdade é que Ronaldo tornou-se um ídolo pelo esporte. Só não pode se esquecer que sem o esporte ele se torna uma pessoa comum. Como eu, você ou qualquer outro que faça uma função “normal” de trabalho.
Acompanhando os veículos de comunicação percebe-se quem gosta e quem “não gosta” do ex-Fenômeno. A Band, no programa da Renata Fan e Cia Ltda. desceu a ripa no jogador, falando que ele, do jeito que vai, não volta mais a jogar bola. O “comentarista” Neto chegou a frisar que Ronaldo só dá entrevista para a Globo (isso em rede nacional!)
O Globo Esporte nem tratou sobre o assunto. Preferiu deixar para o Jornal Hoje, com conteúdo jornalístico, para não falar policial, visivelmente inocentando o atacante do Milan.
Culpado ou inocente? Na real gosto muito do Fenômeno. Estava acostumado na minha adolescência a vê-lo brilhar. Com ele em campo literalmente não tinha placar em branco. Já com seus 30 anos parece que passou do ponto para um artilheiro que decide jogos.

Segue em anexo, release do site globoesporte.com

Ronaldo avisa que não irá mais à delegacia

O atacante Ronaldo voltou a divulgar um comunicado oficial nesta terça-feira para se defender da polêmica envolvendo travestis no Rio de Janeiro. Segundo o jogador, ele não irá mais à delegacia para depor, como espera o delegado Carlos Augusto Nogueira, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca).
O craque do Milan afirmou ainda que seguirá com sua rotina normal no tratamento da cirurgia no joelho esquerdo. Confira a nota de Ronaldo na íntegra:

"Diante dos últimos acontecimentos, é necessário esclarecer primeiramente que não foi registrada nenhuma queixa-crime contra o atleta Ronaldo, o que encerra qualquer possibilidade de o jogador comparecer à delegacia. Militante de causas sociais, Ronaldo jamais foi usuário de drogas, sendo sempre idolatrado e admirado por crianças e adolescentes do Brasil e do mundo. Os indícios apontam para uma tentativa de extorsão, onde o atacante do Milan é a única vítima e, se necessário, tomará as atitudes cabíveis”. Tratamento: a rotina de Ronaldo continuará a mesma, com sessões de fisioterapia em três períodos diários: manhã, tarde e início da noite. O jogador já atinge 110 graus de movimento sem dor na articulação do joelho esquerdo e terá uma última consulta com o médico francês Gérard Saillant no início de maio, em Paris."

Por hoje era isso.
Sem mais, abraços.

Lucas Maraschim Matias

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Jardel, drogas e Regis Roesing

(Foto de Jardel, nos tempos de artilheiro do Grêmio em 1996)


Sempre que vamos a um restaurante com a família, amigos ou namorada, brinco com os garçons. Aprendi com meu pai (de tantas coisas legais que ele já me ensinou, esta é mais uma delas) a chamar os garçons, sim aqueles que trazem bebidas, comidas e tals, de Jardel.
Meu pai (ainda não é velho, para chamar de velho pai) me explicou que Jardel era um grande garçon no futebol, atacante do Grêmio e do Vasco, que chegou até a jogar pela seleção brasileira, nos idos de 1996/1997. Fazia uma dupla imbatível com Paulo Nunes, na conquista da América pelo Grêmio em 1995.
Pois bem, ontem Jardel novamente foi destaque. Mas desta vez, o grande Jardel que fez várias crianças e jovens gremistas ficarem em êxtase com gols e grandes atuações, foi destaque como mais um jogador envolvido com drogas.
Hoje com 34 anos, Jardel concedeu uma grande entrevista para o ótimo Regis Roesing. O cara realmente é muito bom (falo aqui do repórter). Com uma pauta polêmica em mãos ele novamente mostrou porque é um dos melhores (senão o melhor) repórter esportivo do Brasil na atualidade.
Régis Roesing iniciou a reportagem, com duração de mais de 10 minutos, falando sobre a época em que conheceu Jardel. Por se tratar de uma matéria pessoal, de uma revelação bombástica do ex-craque, iniciou falando sobre quando conheceu o grande artilheiro Jardel. Novamente Regis Roesing foi brilhante. Mostrou que é um repórter diferenciado dos demais no mercado. Não limitou-se em contar o fato. Sim, o fato é que Jardel é mais um jogador envolvido com drogas. O atacante falou sobre seu envolvimento com a cocaína, a luta para se livrar dela e a vontade de voltar a brilhar nos gramados do país.
Regis Roesing contou ontem também com um repórter cinematográfico muito bom. Meu colega de faculdade Aroldo Pereira certa vez me disse que os câmeras brigam para trabalhar com Régis. Deve ser mesmo, pois a qualidade da imagem e do áudio devem andar juntos na TV.
Uma má notícia mas que soube ser trabalhada de forma maravilhosa por Regis Roesing. Merece um comentário. Jardel, depois de uma carreira de sucesso no Brasil e na Europa, jogador que acabou entrando em contato com as drogas, teve depressão e se separou da mulher possa voltar a jogar futebol. Jardel pediu uma chance de voltar ao Grêmio. Chance que de imediato foi rechaçada pelo vice de futebol André Krieger. Dos males o menor. Boa sorte para o Jardel. Que ele se livre da cocaína.
Por hoje era isso.
Boa segunda-feira a todos
abraços
Lucas Maraschim Matias

sexta-feira, 25 de abril de 2008

40 anos de 1968

Então. Para a aula de hoje do professor Rafael ele fez um questionário. Nós temos que responder uma série de perguntas e aquela coisa toda. Porém, uma das questões me chamou a atenção. 40 anos de 1968. Que Diabos é isso? hehehee
está aí pra vcs!
No ano de 2008 vamos celebrar 40 anos do que podemos chamar de "revoluções de 1968" que marcaram a sociedade mundial e foram essenciais para lutas como os direitos dos trabalhadores e das mulheres.
Os meios de comunicação já estão atentos a essa celebração e já começaram a publicar textos e imagens que discutem a importância global de 1968, a revista Época já fez sua parte.

Um pouco de História

Para quem não sabe o que o ano de 1968 significou para a sociedade aqui vai alguns dados para se situar:- As lutas que cercaram o mundo foram compostas por estudantes, trabalhadores e vários movimentos sociais;- A principal reivindicação era a igualdade social, problema apresentado em todos os países do globo inclusive, os ricos;- Nos EUA, a sociedade vai as ruas contra a Guerra do Vietnã que ainda estava longe de acabar;- No Brasil, a ditadura militar e todo seu “endurecimento” com o AI-5 eram alvo das manifestações;- O movimento feminista ganha força com a idéia de liberdade sexual e do controle da mulher sobre seu corpo;- Na França, os trabalhadores lutam por melhores salários e os estudantes defendem o ensino público;- O movimento hippie ganha força na tentativa de ir contra a sociedade de consumo;- Na Tchecoslováquia acontece a Primavera de Praga, levante nacional contra a dominação soviética, reprimida com muita crueldade pela URSS;- Mesmo não sendo caracterizada como uma revolução nos moldes tradicionais, 1968 pode ser chamado de ano das revoluções que mudaram sociedades e causaram rupturas;- Os manifestantes mantinham a ideologia socialista mas sem negar as atrocidades na Tchecoslováquia, portanto, pregavam uma sociedade livre de qualquer tipo de governo.Duas pichações feitas nos muros da Universidade de Berkeley em 1968, retratam os anseios dos manifestantes: a felicidade e a liberdade.
“A felicidade é o poder estudantil.”
“A ciência política não fala de felicidade.”
Fontes: Revoluções do século XX, Valladares, Eduardo &Berbel, Márcia. Editora Scipione. São Paulo, 2003.Toda a História-História Geral e História do Brasil, Arruda, José Jobson de ª & Piletti, Nelson. Editora Ática. São Paulo, 2004.
Bom final de semana
Lucas Maraschim Matias

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Procura-se um culpado

Texto do excelente Juremir Machado da Silva. Correio do Povo de hoje.

PROCURA-SE UM CULPADO

O assassinato da menina Isabella transformou-se em obsessão no Brasil. Há quem garanta que a culpa é da mídia. Passam-se os dias e o interesse permanece. O argumento dos que culpam a imprensa tem a sua parte de verdade, como todo sofisma. A morte brutal de uma criança branca e de classe média parece ter todos os ingredientes exigidos pela mídia para um reality show. A televisão, sempre tão aberta a folhetins violentos, tem explorado o acontecimento sem o menor pudor. Os espíritos mais lineares, nem por isso menos racionais e convincentes, comprazem-se em afirmar que outros assassinatos de crianças não ganham a mesma atenção. Há nessa competição pelo espaço reservado à morte uma perversidade incontida, como se uma espécie de luta de classes ressuscitada, ou uma busca doentia pela visibilidade no mundo do espetáculo, ultrapassasse todos os limites da vida. É certo que a mídia encontrou um assunto à altura dos seus apetites mais baixos. Mas, ainda assim, parece existir algo mais. O indiciamento do pai e da madrasta de Isabella abriu duas perspectivas opostas. De um lado, convencidos por antecipação, aqueles que, de certo modo, encontram uma satisfação mórbida na possível culpa do casal. De outro lado, sem razão fundamentada, aqueles que rezam pelo aparecimento da famosa terceira pessoa, um louco, um fanático, um desesperado, um desvalido qualquer capaz de modificar o curso dessa tragédia familiar e nacional. O aparecimento de um culpado estranho à família, um tarado, um psicopata, talvez viesse redimir o país inteiro. Se os pais, aqueles que devem proteger um ser indefeso, não forem os culpados, é possível que cada um de nós possa ingenuamente voltar a crer na humanidade.Há, com certeza, exagero nessa postura simplória. O problema é que muitos podem estar sentindo algo como um 'efeito Isabella'. Uma sensação de que o egoísmo do mundo atual atingiu o seu ápice. Termos praticamente fora de uso voltaram à tona com um sentido antes reservado aos contos de fada. É o caso de madrasta. Essa palavra, sem dúvida, caracteriza funcionalmente a situação de Anna Carolina Jatobá. Apesar disso, cada vez que é pronunciada remete a um imaginário tenebroso de bruxa má. Estaremos todos querendo expiar culpas transferindo-as ritualmente para uma madrasta? Ou, ao contrário, estamos sonhando com a inocência do casal para nos sentirmos também inocentados? A entrevista dada pelo casal à televisão, se a culpa dos dois for cabalmente provada, entrará para a história da cultura brasileira como um 'caso de escola'.Seria possível alguém mentir assim diante de um país inteiro? A alma humana foi observada pelo buraco da câmara. A Nação viveu um 'Big Brother' estarrecedor por meia hora. Chegamos ao máximo da obscenidade, a cena sem qualquer véu. Enquanto as ditas provas técnicas se acumulam, apresentadas por uma Polícia científica e que tudo deixa vazar, cresce o desejo sincero de muitos de que toda essa objetividade desmorone. Nada contra a Polícia. Nada em benefício de possíveis 'monstros'. Tudo em favor de um retorno da inocência, uma volta à ordem natural das coisas, com os pais de guardiões dos filhos. Até a hipótese do 'acidente' ou do surto, com uma estratégia posterior de encobrimento por desespero, encontra defensores honestos. Aceita-se tudo, menos a intenção de matar. Ou haverá gozo nacional na dor alheia.
Texto: Juremir Machado da Silva
Correio do Povo, página 4.
Edição de hoje, quinta-feira, 24 de abril de 2008.

Caso Isabella: Quem está com a verdade?


Novamente o caso Isabella é o fato. O Brasil inteiro pára observando e esquecendo de seus afazeres para saber quem foi que praticou um dos atos mais repugnantes da história (segundo a grande mídia) contra a menina indefesa.
Folheio a edição de hoje do Correio do Povo e, entre meio a euforia pela vitória maravilhosa do Inter ontem contra o Paraná, onde o Campeão do Mundo FIFA enfiou 5 na ex-toca, encontro fatos que movimentam trazem novas informações. Algumas coisas (a grande maioria) nós todos estamos cansados de saber, outras vem pintando com o passar dos minutos, sempre veiculados ferozmente pela imprensa.
Em uma página central do Correio do Povo, edição de hoje, leio que o programa “SuperPop”, de Luciana Gimenez, da Rede TV! (programa mais lixo que já vi!) recriou no estúdio, dias atrás, o apartamento dos Nardoni. Sim. Recriou o apartamento sem esquecer das camas e a rede da janela. Coisa de sensacionalismo idiota mesmo. Quem diria, o terremoto de 5,2 graus na escala Richter, que ocorreu com mais intensidade no estado de São Paulo, a potência da mídia, não recebeu tanta atenção quanto o crime da menina Isabella.
Acompanho também a revista Veja desta semana. Claramente, a capa já condena Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá. Um trabalho gráfico, uma capa preta, talvez para dar a impressão (sempre na subliminaridade) de um país em luto. Perdoem-me os amigos, mas a Record não consigo mais assistir. Até gostava do Balanço Geral, porém depois de algumas coisas que vi, “peguei nojo”(num linguajar bem regionalista).
A verdade é esta, estão procurando culpados. A mídia tem culpa? Talvez. A prepotência da justiça atrapalhou as investigações? Talvez. A verdade (perdoem-me o jargão), é que ninguém sabe 100% da verdade. Agora suspeita-se até que o local do crime foi “maculado”, pelo pai de Alexandre e pela irmã dele...
Texto:
Lucas Maraschim Matias

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Rádio - citando Ferraretto



Então. Cada vez mais aperta o tempo, devido aos trabalhos de faculdade e as pesquisas do dito TCC. Estou vendo muitas coisas em livros para ter uma fundamentação teórica no meu tema, que envolve (lógico) o Rádio.
Cito aqui algumas colocações transcritas na página 23 do livro “Rádio – o veículo, a história e a técnica, de Luiz Artur Ferraretto. Um livro muito bom que faz uma avaliação, desde os índices de audiência do Rádio no Brasil e no mundo. Estou gostando da leitura e compartilho com vocês.

RÁDIO

Meio de comunicação que utiliza emissões de ondas eletromagnéticas para transmitir a distância mensagens sonoras destinadas a audiências numerosas. A tecnologia é a mesma da radiotelenovela (ou seja, transmissão de voz sem fios) e passou a ser utilizada, na forma que se convencionou chamar de Rádio, a partir de 1916, quando o russo radicado nos Estados Unidos David Sarnoff anteviu a possibilidade de cada indivíduo possuir em sua casa um aparelho receptor. Rabaça e Barbosa acrescentam ainda:

“Veículo de radiodifusão sonora que transmite programas de entretenimento, educação e informação. Música, notícias, discussões, informações de utilidade pública, programas humorísticos, novelas, narrações, de acontecimentos esportivos e sociais, entrevistas e cursos são os gêneros básicos dos programas. Serviço prestado mediante concessão do Estado, que o considera de interesse nacional, e deve operar dentro de regras preestabelecidas em leis, regulamentos e normas”.

É isso por hoje.
Boa quarta-feira a todos
Abraço!


Lucas Maraschim Matias