segunda-feira, 16 de junho de 2008

Obrigado Fernandão!






Obrigado Fernandão!


Neste final de semana pensei tantas coisas para escrever neste meu espaço virtual. Algo que fosse a altura tentando agradecer o capitão da América e do mundo Fernandão. Fernando Lúcio da Costa, um nome tão comum para tantos brasileiros. Mas ele não foi nada comum. Fez resgatar o orgulho ferido por tantos e tantos anos de insucesso de milhões de colorados em todo mundo. Quatro anos que mudaram de vez a história do time vermelho mais querido do mundo.
Muitas e muitas vezes na minha adolescência perguntava para o meu pai: “porque me fez torcer para este time vermelho? Este Inter, não ganha de ninguém!. Porque este time pai?”, bradava. Não coube e meu querido pai responder a esta pergunta. Fernandão fez com que eu mesmo respondesse esta pergunta.
Tantas coisas eu queria escrever. Escrever que não fiquei sentido com a saída de Fernandão do Inter, mas minha paixão clubística me faz refém de Fernandão. Assim como meu sogro, fiquei sentido com a saída dele. Meu maior ídolo disparado. Antes dele, senti simpatia por Pato, Christian, Fabiano Cachaça, Dunga e aí se vai. Mas ídolo mesmo, escolhi ele, o Predestinado Fernandão.
Muitas vezes vi ele atuar em campo pela TV. Mas pessoalmente foram somente 3. Duas em Porto Alegre ainda em 2006 (com a Cia do meu irmão Kunytio), no nosso ano de glória e uma este ano, em Chapecó. Tive a honra de entrevistar meu maior ídolo. Uma coisa não muito comum (porque não estou habituado a estar frente-a-frente com meus ídolos, tirando meu pai, é claro).
Ele certamente foi um dos motivadores das maiores emoções que tive na vida de torcedor. Aquela Libertadores da América em 2006. Eu estava lá. Vi Rogério Ceni falhar e a bola sobrar serelepe (palavras do Samaroni) na boca do gol pedindo para o ídolo colocá-la para a rede. E Fernandão marcou. O Gigante abarrotado de gente rugiu. Eu estava lá. Vi ele erguer a taça. O homem da número nove deu vida nova aos colorados de todo o mundo.
Mas nada é eterno. Como diria meu grande amigo Éder “O Internacional é maior que todos os nomes. As pessoas passam, o Inter não”. Fernandão se vai. Nós ficamos, na espera de que ele se dê bem no Al-Garafa do Catar. Dinheiro, sempre ele tirando ídolos da gente.
Mas deixa isso pra lá. A vida segue e o Inter, no ano do centenário busca novos craques com crachá de ídolos. Igual ao Fernandão?! Jamais acharão. Porque este sim é único.
Obrigado grande Capitão!
Lucas Maraschim Matias

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