A agonia da espera
Quinta-feira, meia tarde. As tarefas rotineiras aqui na rádio seguem. Mas algo lá dentro me angustia, me chateia. Meio sem querer, tento não pensar, mas sei o que me chateia. Na real a faculdade sempre deixa pontas de angustia para mim nesta época do ano. Algo que poderia ser melhorado durante todo o semestre. Para você não é assim? Sorte sua. Eu fui criado sendo cobrado pela minha mãe e meu pai. Agradeço a eles por esta cobrança, pois por meio dela, acredito que cresci em todos os aspectos e sentidos.
Mas com relação a faculdade é assim. Geralmente cinco disciplinas por período. Este semestre, o sétimo, já acabando, e eu aqui na rádio. Lembro e fico aqui entre uma música e outra pensando “se eu tivesse estudado para a primeira prova em tal disciplina” ou “se aquele texto em tal matéria fosse melhor explicado, refeito”, não ficaria na angustia da espera pelas notas no portal de ensino. Quatro notas já saíram. Até agora “enrosquei o peito no arame farpado” em Redação Jornalística V, com a professora Leoní. Sim, a primeira recuperação em minha vida em bancos escolares. 22 anos de vida. Em um primeiro momento achei que não valesse registro. Mas mudei de idéia. Fiquei com média final em 6,7. Três décimos que faltaram na nota, faltaram em dedicação à disciplina. Em um primeiro momento culpei a professora (como acho que todos fazem). Mas na real, a culpa é toda minha. Feita a mea culpa eu sigo, rodando musica na Integração. E ainda falta uma nota. Mídia e cultura com meu bruxo Professor Rafael. A angustia segue, assim como as músicas do meu programa da tarde.
TEXTO: Lucas Maraschim Matias
Um comentário:
Pois é Lucas, eu fico nessa agonia tbm, mas ja passou heheheh..
Abraço
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