O Blog está com muito conteúdo esportivo né? Fazer o que se gosto muito desta área.
Mas vamos lá, falando hoje de um livro que acabei de chegar na centésima página. O título é “Sobre a televisão, seguido de a influencia do jornalismo e os Jogos Olímpicos” do escritor Francês Pierre Bourdieu. Este é o primeiro livro que leio dele.
Pierre Bourdieu nasceu em 1930, no sudoeste da França (Béarn). Apesar de suas origens humildes, ele se formou em filosofia e desenvolveu diversos trabalhos de etnologia sobre a Argélia. Porém, é como sociólogo que o autor obterá destaque no mundo intelectual: ele é homenageado pelo Collège de France e recebe a medalha de ouro do CNRS*.
Pierre Bourdieu criou uma obra original e complexa acrescentando à reflexão teórica uma imensa variedade de instrumentos de investigação (estatísticas, entrevistas, observações etnográficas, matérias históricas, etc.).
Pierre Bourdieu faleceu em 23 de janeiro de 2002. Sociólogo mais citado no mundo (7.000 páginas na Internet), ele deixa como legado uma obra impressionante que inaugura, através da simplificação, uma nova maneira de abordar o mundo social (fonte Google).
Pela leitura que fiz até o momento percebo que é um trabalho completamente carregado de intertextualidade. É necessário para uma boa leitura uma visão ampla de mundo, além de um conhecimento de contexto histórico da França bom. Em alguns momentos me pego tendo que voltar no início do parágrafo para ter melhor compreensão do que é explicado no trabalho. O livro visa orientar a utilização da televisão.
Segundo Bourdieu a televisão não manipula só pelo que transmite, mas sobretudo pelo que omite. É por isto que ele insiste na tese de que a "...televisão tem uma espécie de monopólio de fato sobre a formação das cabeças de uma parcela muito importante da população. Ora, ao insistir nas variedades, preenchendo esse tempo raro com o vazio, com nada ou quase nada, afastam-se as informações pertinentes que deveria possuir o cidadão para exercer seus direitos democráticos."
Para compreender a crítica feita por Bourdieu é preciso tem em mente que a mesma remonta ao tempo em que a televisão reinava onipresente como único meio unidirecional de difusão de conteúdos imagético-sonoros. Único porque a Internet ainda estava engatinhando. Unidirecional porque não existiam condições técnicas de interatividade. Com a popularização da Internet a crítica da televisão feita pelo sociólogo francês perdeu parcialmente sua validade. A própria televisão está passando por mudanças significativas para ajustar-se à crescente interatividade e a concorrência da Internet. Além disto, atualmente qualquer pessoa ou grupo pode produzir e difundir conteúdos pela rede mundial de computadores.
(fonte: www.midiaindependente.org/.../10/362405.shtml)
Utilizei este conteúdo pois explica ou resumo grande parte do que é apresentado. O livro faz críticas duras à forma como a televisão se comportava (principalmente na França) na questão de posicionamento quanto a fatos históricos ou personagens utilizadas para ilustrar reportagens.
Considero uma boa leitura para o jornalismo.
É isso
Boa terça-feira pra todos
Mas vamos lá, falando hoje de um livro que acabei de chegar na centésima página. O título é “Sobre a televisão, seguido de a influencia do jornalismo e os Jogos Olímpicos” do escritor Francês Pierre Bourdieu. Este é o primeiro livro que leio dele.
Pierre Bourdieu nasceu em 1930, no sudoeste da França (Béarn). Apesar de suas origens humildes, ele se formou em filosofia e desenvolveu diversos trabalhos de etnologia sobre a Argélia. Porém, é como sociólogo que o autor obterá destaque no mundo intelectual: ele é homenageado pelo Collège de France e recebe a medalha de ouro do CNRS*.
Pierre Bourdieu criou uma obra original e complexa acrescentando à reflexão teórica uma imensa variedade de instrumentos de investigação (estatísticas, entrevistas, observações etnográficas, matérias históricas, etc.).
Pierre Bourdieu faleceu em 23 de janeiro de 2002. Sociólogo mais citado no mundo (7.000 páginas na Internet), ele deixa como legado uma obra impressionante que inaugura, através da simplificação, uma nova maneira de abordar o mundo social (fonte Google).
Pela leitura que fiz até o momento percebo que é um trabalho completamente carregado de intertextualidade. É necessário para uma boa leitura uma visão ampla de mundo, além de um conhecimento de contexto histórico da França bom. Em alguns momentos me pego tendo que voltar no início do parágrafo para ter melhor compreensão do que é explicado no trabalho. O livro visa orientar a utilização da televisão.
Segundo Bourdieu a televisão não manipula só pelo que transmite, mas sobretudo pelo que omite. É por isto que ele insiste na tese de que a "...televisão tem uma espécie de monopólio de fato sobre a formação das cabeças de uma parcela muito importante da população. Ora, ao insistir nas variedades, preenchendo esse tempo raro com o vazio, com nada ou quase nada, afastam-se as informações pertinentes que deveria possuir o cidadão para exercer seus direitos democráticos."
Para compreender a crítica feita por Bourdieu é preciso tem em mente que a mesma remonta ao tempo em que a televisão reinava onipresente como único meio unidirecional de difusão de conteúdos imagético-sonoros. Único porque a Internet ainda estava engatinhando. Unidirecional porque não existiam condições técnicas de interatividade. Com a popularização da Internet a crítica da televisão feita pelo sociólogo francês perdeu parcialmente sua validade. A própria televisão está passando por mudanças significativas para ajustar-se à crescente interatividade e a concorrência da Internet. Além disto, atualmente qualquer pessoa ou grupo pode produzir e difundir conteúdos pela rede mundial de computadores.
(fonte: www.midiaindependente.org/.../10/362405.shtml)
Utilizei este conteúdo pois explica ou resumo grande parte do que é apresentado. O livro faz críticas duras à forma como a televisão se comportava (principalmente na França) na questão de posicionamento quanto a fatos históricos ou personagens utilizadas para ilustrar reportagens.
Considero uma boa leitura para o jornalismo.
É isso
Boa terça-feira pra todos
Lucas Maraschim Matias
Um comentário:
Olá Lucas gostei muito deste post principalmente porque eu estou lendo este livro e preciso resenhá-lo. Sou de macapá-AP e curso Jornalismo.Sucesso!!
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