quarta-feira, 18 de junho de 2008

Para Franklin Martins, a imprensa também deve receber críticas




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Para Franklin Martins, a imprensa também deve receber críticas


Em entrevista concedida a Ricardo Kotscho, do iG, o ministro da Secretaria de Comunicação do governo Lula, Franklin Martins, destacou que, para fazer um bom trabalho, a imprensa deve ser criticada. “Uma imprensa que não é criticada é uma imprensa que não convive bem com a liberdade dos outros de darem opinião”, observou.
Ele respondia uma questão sobre as críticas quase que diárias feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o trabalho a imprensa. Segundo Franklin, essas mesmas críticas ajudam os jornalistas.
Para Franklin, a imprensa, como instituição, é um espaço de disputa política. “Quem não entender isso não entende o papel da imprensa dentro de uma sociedade moderna, democrática e de massas. Então, é normal que o presidente, ou mesmo a oposição, ou qualquer pessoa que participa da disputa política, possam criticar, fazer avaliações do trabalho dos outros da mesma forma”.

Mudanças na imprensa brasileira



O crescimento dos jornais populares chamou a atenção de Franklin. Ele define esses diários como “vibrantes”, sem ter qualquer preocupação “em fazer a cabeça das pessoas, mas só em contar o que está acontecendo”.
Na opinião de Franklin, a internet tem tornado mais viva a crítica sobre os jornais que, para ele, não vão acabar. É através da web que os leitores estão criticando e trocando informações. “Às vezes, isso é feito de uma maneira muito selvagem, meio agressiva, o que é muito ruim. Deveríamos encontrar mecanismos para tornar isso mais civilizado. Ao mesmo tempo, significa que existe um debate e isso funciona como um fiscal sobre jornais, revistas e televisão. Força a grande mídia a ser mais humilde, o que muitas vezes é positivo”.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Obrigado Fernandão!






Obrigado Fernandão!


Neste final de semana pensei tantas coisas para escrever neste meu espaço virtual. Algo que fosse a altura tentando agradecer o capitão da América e do mundo Fernandão. Fernando Lúcio da Costa, um nome tão comum para tantos brasileiros. Mas ele não foi nada comum. Fez resgatar o orgulho ferido por tantos e tantos anos de insucesso de milhões de colorados em todo mundo. Quatro anos que mudaram de vez a história do time vermelho mais querido do mundo.
Muitas e muitas vezes na minha adolescência perguntava para o meu pai: “porque me fez torcer para este time vermelho? Este Inter, não ganha de ninguém!. Porque este time pai?”, bradava. Não coube e meu querido pai responder a esta pergunta. Fernandão fez com que eu mesmo respondesse esta pergunta.
Tantas coisas eu queria escrever. Escrever que não fiquei sentido com a saída de Fernandão do Inter, mas minha paixão clubística me faz refém de Fernandão. Assim como meu sogro, fiquei sentido com a saída dele. Meu maior ídolo disparado. Antes dele, senti simpatia por Pato, Christian, Fabiano Cachaça, Dunga e aí se vai. Mas ídolo mesmo, escolhi ele, o Predestinado Fernandão.
Muitas vezes vi ele atuar em campo pela TV. Mas pessoalmente foram somente 3. Duas em Porto Alegre ainda em 2006 (com a Cia do meu irmão Kunytio), no nosso ano de glória e uma este ano, em Chapecó. Tive a honra de entrevistar meu maior ídolo. Uma coisa não muito comum (porque não estou habituado a estar frente-a-frente com meus ídolos, tirando meu pai, é claro).
Ele certamente foi um dos motivadores das maiores emoções que tive na vida de torcedor. Aquela Libertadores da América em 2006. Eu estava lá. Vi Rogério Ceni falhar e a bola sobrar serelepe (palavras do Samaroni) na boca do gol pedindo para o ídolo colocá-la para a rede. E Fernandão marcou. O Gigante abarrotado de gente rugiu. Eu estava lá. Vi ele erguer a taça. O homem da número nove deu vida nova aos colorados de todo o mundo.
Mas nada é eterno. Como diria meu grande amigo Éder “O Internacional é maior que todos os nomes. As pessoas passam, o Inter não”. Fernandão se vai. Nós ficamos, na espera de que ele se dê bem no Al-Garafa do Catar. Dinheiro, sempre ele tirando ídolos da gente.
Mas deixa isso pra lá. A vida segue e o Inter, no ano do centenário busca novos craques com crachá de ídolos. Igual ao Fernandão?! Jamais acharão. Porque este sim é único.
Obrigado grande Capitão!
Lucas Maraschim Matias

quinta-feira, 12 de junho de 2008

A “cabeça” no Rádio




A “cabeça” no Rádio

Trabalho com rádio a mais ou menos 7 anos. São 7 anos de uma vida dedicada quase que diariamente a trazer informação, música e entretenimento para as pessoas que acompanham a Rádio Integração AM de São José do Cedro.
O rádio é um veículo de comunicação que fascina (pelo menos a mim). Quando você pensa, “bem, agora vou fazer um trabalho burocrático” (tocar somente música por exemplo) surge um fato novo que precisa imediatamente chegar aos ouvidos da população pelas ondas médias da emissora ou pela internet.
Hoje pela manhã. Fiz uma notícia sobre o IPTU de Guarujá do Sul. Agora a tarde, redação do Rádio é Notícias sem nenhuma notícia de tanta relevância e eis que, agora a pouco surge uma bomba: em Palma Sola, aqui pertinho da gente, um homem matou a esposa, garota de 18 anos, e a filha do casal de 9 DIAS de vida. Logo após o duplo assassinato, tentou se matar com um tiro na cabeça. Ele está internado em estado grave. Resultado disso: mobilização total da equipe de jornalismo da Rádio Integração para tentar trazer ao ouvinte a informação o mais rápido possível, da forma mais correta e coerente com a verdade dos fatos. Continuamos trabalhando, enquanto isso a nossa vida segue. Faculdade a noite, dia dos namorados hoje (Te amo Keu) mas a cabeça seguirá neste fato, que chocou a comunidade palmassolense. No homem, não existe um botão de liga e desliga, por isso digo que ando constantemente com a cabeça ligada no rádio.
Lucas Maraschim Matias