segunda-feira, 26 de maio de 2008

Dicas para escrever em revista

Textinho legal. Resumo da aula do dia 10 de março deste ano.
boa leitura.
Lucas
Aula Redação Jornalística V Dia: 10/03/2008

DICAS PARA ESCREVER EM REVISTA

JORNALISMO DE REVISTA – se reveste basicamente de estilo e aprofundamento de conteúdos.
ESTILO EM JORNALISMO – ângulo em que o jornalismo ou veículo se coloca. “O estilo é a maneira de escrever e também a maneira de ser do veículo”.
ASPECTOS DO ESTILO:
RITMO: construção do planejamento gráfico.
JEITO: jovial (EX: Super Interessante).
EQUILÍBRIO: manter padrão, linha editorial.
LINGUAGEM: específico de cada veículo.
APRESENTAÇÃO: a forma como o conteúdo é apresentado.
SÍMBOLOS: infográficos, etc.
ÉTICA/PERSONALIDADE: símbolos, o que a gente entende nas entrelinhas das notícias.
Formas que diferenciam uma revista dos demais meios impressos:
O modo de angular a matéria.
O foco bem definido.
O domínio da técnica para transformar a informação bruta em notícia legível e compreensível.
Linguagem que atinja o maior numero de pessoas, desde o leitor de instrução média, ao especialista em bancos universitários. Neste aspecto a revista se assemelha ao jornalismo diário dos jornais.
ESTILO JORNALÍSTICO: Ter estilo jornalístico é assumir uma forma peculiar de linguagem. As revistas informativas, ilustradas e especializadas têm seu estilo, seu modo de ser, sua linguagem, que é definida pelo tipo do leitor que se quer atingir. É uma necessidade. Se traduz em duas idéias fundamentais: a primeira delas é padronizar (padrão) e a segunda é racionalizar (razão). Essas são formas de tornar criterioso o processo de informação. Sem critérios a prática informativa se tornaria confusa, redundante e discutível. É por isso que os manuais de redação orientam o estilo e a linguagem, buscando unidade, legibilidade e identidade de texto.
A liberdade ao escrever em revista semanal de informação está nas peculiaridades da matéria, dos elementos pictorescos, sentimentais ou inesperados. É uma liberdade no uso da palavra que provém de um texto carregado de investigação e interpretação.

TIPO DE TEXTO DE REVISTA:

É um texto mais interpretativo e criativo do ponto de vista do jornalismo misturado a literatura, ou seja: narrando, dissertando e descrevendo. O jornalismo de revista exige narração. O texto de revista ao mesmo que precisa ser objetivo tem que impressionar. Escrever para revista requer habilidade com as palavras. Uso adequado da técnica e muita investigação e apuração para poder interpretar dados e fatos, fazer análises

quinta-feira, 15 de maio de 2008

A mitomania no jornalista e nos outros

Então amigos.
Estou bem corrido na faculdade, o que acaba estourando em algum lado.
Pelo visto estourou aqui no blog. hehehe

Posto hoje um texto bakana que o Boris me mandou.
Tem a ver com o caso da Escola Base em SP.

o título é A mitomania no jornalista e nos outros, de Walter Ceneviva

Boa leitura!

"O mundo do jornalismo (ou o jornalismo do mundo?) se agitou com o caso do jornalista do ‘New York Times’ que inventou reportagens inteiras, criando fatos e fotos inexistentes, até ser desmascarado. Seja reconhecido, porém, que despertou escândalo pela sua raridade e, óbvio, por ser do sacrossanto ‘New York Times’, o jornal cuja respeitabilidade caminha para os 200 anos de existência.
Há e sempre houve jornalistas ‘inventores’. Talvez seja parte da empolgação do domínio dos fatos; não sei. A história aponta órgãos da mídia e empresas que estimularam o estardalhaço, ainda que falso no todo ou em parte, para atingir adversários. A prática, porém, é recusada pelo jornalismo sério, com seus manuais de redação e, no caso da Folha, com seu ombudsman.
O mal não é só de jornalismo e jornalistas. A mitomania é doença presente em todos os segmentos da sociedade. Para ela, são frágeis as armas do Direito quando se expressa em palavras, atos e até em gestos. É o que se constata, entre os exemplos mais evidentes, no mundo das artes -em particular no da literatura e de seus críticos-, no confuso universo da política, no esporte, com mitômanos do doping e cartolas.
Nem universos formais e severos escapam. É o caso das densas teses acadêmicas, apresentadas em respeitadas escolas e, às vezes, aprovadas com aplausos, mas, depois, escrachadas como plágios vergonhosos. Conta-se até de um candidato a professor que, lendo trabalho ‘seu’, em um certo momento começou a ser acompanhado, num jogral farsesco, pelo verdadeiro autor, que se encontrava na assistência, e passou a ler o original, em voz alta.
Fala-se, no mundo acadêmico -talvez o leitor não saiba-, de escolas superiores que são um ninho de muitas cobras, no qual as luvas de seda disfarçam -mas não excluem- os punhais afiadíssimos da crítica ferina pelas costas. Daí haver também acusações falsas de plagiarismo, pelos derrotados ou por seus amigos. Aqui também as barreiras do Direito não funcionam.
O que leva tanta gente à mitomania, à invenção, ao aproveitamento desonesto do trabalho alheio, até chegar ao crime, capitulado nos diplomas legais?
É a glória, o dinheiro, a respeitabilidade a todo custo, que, às vezes, se torna perene. Nesse campo, o abuso é parecido com o adultério: o adúltero se diverte até ser descoberto, quando passa a ser execrado.
Há graus de gravidade, que a lei reconhece ao descambarem para a criminalidade. No jornalismo, a prática é extremamente danosa quando ofende a honra, a vida, a privacidade, a imagem da vítima. Pior, ainda, quando praticada pela ambição de fama, do dinheiro ou por vingança. O jornalista, porém, está cada vez mais sujeito aos limites de sua liberdade. Livre de censura prévia, é submetido a avaliações posteriores que podem levá-lo a desastres penais e/ou econômicos. Por isso tende a ser cada vez mais cuidadoso, buscando a verdade na transposição de fatos em palavras.
O ‘New York Times’ assumiu o erro de sua editoria e aceitou as consequências. As universidades guardam histórias de concursos burlados por concorrentes ou cujos resultados foram distorcidos pelos meandros políticos do ‘establishment’. Preferem, em geral, a discrição. O risco evidente da exposição às penas sociais, civis e criminais nunca impediu a tentação dos minutos de fama, ainda que efêmeros. Parece que a natureza humana jamais eliminará tentações e tentados. Nas universidades e no jornalismo provocam estupefação por um traço comum: são raros. Ainda bem."
Lucas Maraschim Matias

quinta-feira, 8 de maio de 2008

A implantação do Rádio no Brasil

Parte de um livro que estou lendo. Válido também para o Projeto Experimental e para o TCC. Histórias que o Rádio não contou.
A IMPLANTAÇÃO DO RÁDIO NO BRASIL

A radiodifusão só foi “descoberta” pelos brasileiros em 1922. Naquele ano, um grupo de empresários americanos, pretendendo demontrar a montagem e o funcionamento de uma emissora radiofônica, desembarcou no Rio de Janeiro, apresentando aquele complicado aparelhamento na Exposição do Centenário da Independência do Brasil, na antiga Capital Federal.
No dia 7 de setembro de 1922, o discurso do então presidente da República, Dr. Epitácio da Silva Pessoa, chegou ao grande público por intermédio de um sistema de “Telefone Alto-Falante”, montado na Praia Vermelha, e de um transmissor instalado no alto do Corcovado pela Westinghouse Eletric; as “irradiações” foram realizadas diretamente para os pavilhões onde as festividades aconteciam. (página 47).


TAVARES, Reynaldo C. Histórias que o Rádio não contou. Do Galena ao Digital, desvendando a Radiodifusão no Brasil e no mundo. 1999. Editora Harbra. São Paulo
Legal, hoje já é quinta-feira.
Posto aqui um trabalho feito por mim na disciplina de RadioJornalismo III.
A data do trabalho é 17/05/2007.

Boa leitura.

Jornalismo para Internet, outra alternativa a ser seguida pelos jornalistas no mundo contemporâneo./ A opinião é de ÉRICO GONÇALVES DE ASSIS, jornalista, publicitário, mestre em comunicação e professor da UNOCHAPECÓ, que comandou uma palestra com os acadêmicos do curso de Comunicação Social da UNOESC, Campus de São Miguel, no dia 18 de abril no auditório da Universidade./ O evento, teve como pauta principal às “aplicações da Internet à prática jornalística”, foi coordenado e direcionado para acadêmicos do Curso de Jornalismo, tendo a participação do primeiro, terceiro e quinto períodos./ Em uma explanação de aproximadamente uma hora e 30 minutos, ÉRICO GONÇALVES DE ASSIS, falou sobre a importância da atuação jornalística nesse veículo virtual que cresce diariamente, sobre a liberdade de expressão na web, além de outros temas debatidos pelos acadêmicos semanalmente na Universidade./ Em um ponto importante e sempre polêmico tratado na oportunidade, ASSIS opinou sobre a obrigatoriedade do diploma jornalístico./

D.I. – “Eu defendo, que o curso de jornalismo serve...”
D.F. – “... a possibilidade que você tem de contatos aqui dentro.” (29 seg.)

SONORA NA ÍNTEGRA – “Eu defendo que o curso de Jornalismo serve para as pessoas terem conhecimentos que elas precisam pra praticar profissionalmente o jornalismo, conhecimentos que elas não vão encontrar organizados, processados pedagogicamente nos livros, ou mesmo de ler jornal sozinho./ O diploma não deve ser o objetivo de ninguém, mas sim o conteúdo das aulas, a possibilidade que você tem de contatos aqui dentro./”

ÉRICO ASSIS, que sempre teve sua atuação jornalística voltada para o jornalismo on-line, confessou que já escreveu para revistas./ Conforme ele, o jornalismo on-line, propriamente dito, é mais uma técnica, do que uma área./ O jornalista falou também sobre sua área de atuação e deu algumas dicas para os acadêmicos./

D.I. – “Eu trabalho com jornalismo cultural...”
D.F. – “... tem que conhecer todas as técnicas.” (21 seg.)

SONORA NA ÍNTEGRA – “Eu trabalho com jornalismo cultural, eu escrevo para um site de jornalismo cultural, mas se outro site abrir espaço para eu escrever em jornal, revistas./ A web é só mais um meio, vocês vão se especializar numa área temática, política, ambiental, economia, cidadania, o meio que vocês vão utilizar para publicar teu material é irrelevante./ Vocês tem que conhecer todas as técnicas./”

Após a palestra, os acadêmicos também opinaram e avaliaram a experiência da palestra com ÉRICO GONÇALVES DE ASSIS./ NELCIR DALLAGNOL, acadêmico do terceiro período de jornalismo avaliou como positivo o encontro./

D.I. – “Com certeza amigo, foi uma palestra...”
D.F. – “...seguir a profissão como jornalista.”

SONORA ÍNTEGRA – “Com certeza amigo, foi uma palestra de bom valor pra gente, a gente pôde tirar dúvidas que muitos estavam na cabeça e sempre uma palestra a mais é importante para quem ‘tá’ começando, tem interesse em seguir a profissão como jornalista./”

RAFAEL HOFF, professor de Comunicação Social observa outros aspectos da participação de ÉRICO GONÇALVES DE ASSIS no encontro./

D.I. – “Eu acho pertinente alguns tópicos abordados...”
D.F. – “...formação ainda melhor dos nossos acadêmicos.” (01’12seg.)

SONORA NA ÍNTEGRA – “Eu acho pertinente alguns tópicos abordados pelo ÉRICO que vem como professor da UNOCHAPECÓ repartir esse conhecimento, essa trajetória acadêmica dele e até profissional na área de Internet com o pessoal da UNOESC de São Miguel do Oeste./ Neste sentido ele abordou temas bastante diferentes dentro de uma única palestra./ Jornalismo cidadão, quer dizer, qualquer pessoa que está escutando a Rádio neste pode momento pegar o telefone, dar o relato de uma modificação numa rodovia, enfim, uma obra que está interditando o trânsito naquele trecho da estrada, e com isso fazer uma espécie de jornalismo, foi abordada na palestra de hoje./ Foi abordada também a questão da relação, o espaço democrática da Internet onde qualquer um pode postar e a questão do jornalismo como formação profissional./ Quer dizer, qual é a importância e a relevância que tem o diploma?/ Pra que se estuda afinal?/ O ÉRICO abordou isso também./ A relação da língua portuguesa, ou do conteúdo, da qualidade de conteúdo./ Temas interessantíssimos que vêm a contribuir com uma formação ainda melhor dos nossos acadêmicos./”

De São Miguel do oeste para a Rádio Unoesc, Repórter Lucas Maraschim Matias./


Tempo Total - 3’57”.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Real vence, convence e se classifica


REAL VENCE, CONVENCE E SE CLASSIFICA

Num grande jogo a equipe venceu o cansaço da viagem e o tempo ruim em Campos Novos

Com os desfalques de Luizinho Valgoy e de Eider, cumprindo suspensão pelo terceiro amarelo, o CTM/Real venceu no último domingo a equipe da Cooper Campos em Campos Novos.
E não foi um simples adversário. Além do time de Campos Novos (distante a mais de 400 km de São José do Cedro), a chuva, o frio, a altitude da cidade e a hostilidade do adversário também estiveram presentes.
A começar pelo tratamento dado a parte da imprensa de São José do Cedro, que, em vários momentos foi impedida de fazer um trabalho com a qualidade necessária. Mas vamos ao jogo.
O Real começou melhor, indo para cima do adversário. Julio Wagner estava comandando a meia cancha da equipe. Ao lado do inspirado Leandrinho, não demorou muito e o Real causou sufoco para o goleiro Marcio Alemão. Porem, o placar só foi aberto aos 46 minutos do primeiro tempo. Julio Wagner de falta, conseguiu vencer o goleiro: Real 1 a 0.
No segundo tempo, o técnico Valdir pediu mais atenção na marcação, pois o meio campo dava espaços para Adriano e Donizeti, que criavam perigo para a meta do arqueiro Márcio do Real.
Mesmo com a partida mais equilibrada, o Real fez o segundo gol. Após a cobrança de escanteio a zaga deu rebote e Leandrinho encheu o pé e fez 2 a 0. A equipe da Cooper Campos perdeu a cabeça a partir daí e apelou para a violência. O volante Macedo foi expulso. Mesmo com um homem a menos o adversário descontou, num chute de fora da área do lateral direito Jandir, aos 28 minutos do segundo tempo.
A partir daí, foi só administrar a pressão do adversário. Ao final do jogo, muita reclamação por parte do time da casa, quanto à arbitragem de Mauro de Lima, de Caçador. O provável adversário do CTM/Real na próxima fase deve ser o Cometa de Itapiranga.

REAL/CTM MINOSSO

1 – Márcio
2 – Gilmar
3 – Robertinho
4 – Névio
5 – Pão (A)
6 – Lucianinho (A)
7 – Leandrinho
8 – Maurício
9 – Téchio (A)/ 13 - Caxopa
10 – Julio Wagner/ 15 Quirera
11 – Zé Roberto

Técnico: Valdir da Silva

COOPER CAMPOS

1 – Márcio Alemão
2 – Jandir (A)
3 – Tondelo
4 – Bugrão (A)
5 – Macedo (A-V)
6 – Rossetti/13 - Fábio
7 – Odair (A)/ 17 - Vander
8 – Donizeti
9 – Marcos (A)/ 14 - Jocemar
10 – Adriano (A)
11 – Baixinho (A)
Técnico: Pedrinho (Pedro de Almeida)

Árbitro – Mauro de Lima
Auxiliar 1 – Alexandre Hack
Auxiliar 2 – Jéferson Luiz Maciel (trio de Caçador)
Texto: Lucas Maraschim Matias

Ordem dos Jornalistas do Brasil

Texto enviado pela minha colega Liange Gaterman, no mês passado.
Leitura legal.
Afinal, o que é a Ordem dos Jornalistas do Brasil?

Jornalista Mariza Cardoso

Ao ouvir a expressão "Ordem dos Jornalistas do Brasil" pensa-se logo em uma entidade de controle do exercício e da ética profissional dos jornalistas, como é a Ordem dos Advogados do Brasil para os causídicos. Ledo engano. Apesar do nome, ela não é uma autarquia, como a OAB, pois não foi criada por lei federal, e portanto não tem o poder de fiscalizar o exercício e a ética da profissão.
Segundo o jornalista Cyro Barreto, presidente da seccional catarinense da OJB, a entidade foi criada por um decreto de Getúlio Vargas, cujo número ele não sabe precisar. Chamada inicialmente de Ordem dos Velhos Jornalistas do Brasil, ela só passou a efetivamente existir em 1957. Presidida há vinte anos pelo carioca José Fernando Miranda Salgado, a entidade assumiu o nome Ordem dos Jornalistas do Brasil há alguns anos. Questionado sobre essa alteração, Barreto também não soube dizer quando isso ocorreu.
Barreto - e segundo ele, o próprio Salgado, que não pôde falar com esta reportagem devido a problemas de saúde - critica a divisão da categoria em diversas entidades. Para ele, deveria haver uma união entre todas as entidades representativas de profissionais e de empresários, para criar um Conselho ou Ordem que fiscalizasse a profissão. Segundo Barreto, essa entidade seria a própria Ordem dos Jornalistas do Brasil.
Questionado sobre a confusão entre a OJB que já existe e a OJB que poderia ser criada a partir de um projeto de lei e teria poderes fiscalizatórios, Barreto explica que sonha com uma nova OJB, formada pela divisão de poder entre os diversos órgãos de classe já existentes. "Se existirem, por exemplo, dez entidades e trinta diretorias, cada entidade fica com três cargos", diz ele em tom conciliatório. "Essa seria uma diretoria provisória, que implantaria a Ordem. Depois ocorreriam eleições", avisa. "O todo se expressa num mosaico", filosofa Barreto, para explicar essa composição que pode lembrar um Frankstein. Mas ele discorda da comparação. "Depois a própria categoria irá se encarregar de ir depurando", diz.

Comendas e críticas à FENAJ

Hoje, a OJB tem como função maior a outorga da Medalha do Mérito Jornalístico, comenda instituída pelo Decreto nº 2.605/98. Assinado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o decreto diz que o presidente da OJB é o presidente nato do Conselho que outorga essa comenda, e que é dele o voto de desempate. Entregue no Dia da Imprensa, tal distinção deveria - segundo o artigo 1º do referido decreto - ser "conferida a jornalistas nacionais e estrangeiros que se tornem merecedores dessa distinção". Mas na solenidade do ano passado, realizada no dia 1º de junho, a medalha foi entregue, entre outras personalidades, ao governador catarinense Luiz Henrique da Silveira. "Ele é jornalista, já foi correspondente de O Estado de S. Paulo e trabalhou em O Estado", defende Barreto. Mas uma consulta a jornalistas que aturam nas décadas de 60 e 70 corrige o deslize do presidente da seccional catarinense da Ordem. "Quem foi correspondente do Estadão foi o pai de Luiz Henrique, Moacir Iguatemi da Silveira", relembra o jornalismo Luis Henrique Tancredo.
Uma pesquisa rápida na internet revela também que a OJB tem assídua presença em solenidades e eventos sociais. Diplomas de sócios honorários da Ordem também são concedidos para autoridades, políticos e empresários.
Mas a Ordem é também bastante crítica em relação à atuação da Federação Nacional dos Jornalistas. Durante o lançamento de um livro da apresentadora Olga Bongiovanni, em Joinville, José Fernando Miranda Salgado criticou a atuação dos jornalistas e o trabalho da FENAJ. Alguns profissionais presentes ficaram estarrecidos quando ele defendeu que as faculdades de jornalismo não trazem nenhum resultado efetivo na área do conhecimento, o que aconteceria, segundo ele, nos cursos de medicina e direito. Segundo Salgado, o ego dos jornalistas também estaria sendo desvalorizado pela luta da FENAJ em defesa da necessidade de formação profissional.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Os Oito de Beira-Rio

(Kunytio e eu - 2006 no laboratório de Rádio Unoesc/SMO)

Hoje, aqui no Blog um texto (crônica/artigo) feito pelo meu bruxo Kunytio. Texto bakana falando sobre o massacre colorado ontem no gigante da beira Rio. Sim. 8 a 1. Pra acabar de vez com esta bobagem. Juventude, time pequeno. Fique pra sempre entre os pequenos.
Boa leitura!


Os Oito de Beira-Rio

Diversos, plurais, nunca difusos. Concentrados, confiantes, vermelhos, rubros.A beira do rio sente outra vez o fenômeno que de tempos em tempos faz dele, do rio, um mar. O Mar Vermelho é revolto, é agitado, é emoção, é sangue, suor, coração.

Um time. Faca nos dentes. Um Fernandão, um Índio, um Aléx, um Guiñazu. Um time. Que fez seus colegas de arquibancada se acostumarem a sentir-se parte dos feitos de dentro de campo. Um capo, Abelão, com a cara de seu povo. Identificação comum de time, torcida, diretoria, comissão técnica.

O Inter não lota mais o Beira-Rio para perder. O Gigante tremeu. O coração de cada colorado tremeu. Uma avalanche. Oito. 8x1. Foram-se touca, previsões, foi-se tudo pras redes do Juventude.

O Mar Vermelho transborda, invade todo o Rio Grande, cruza fronteiras. Pelear, na garra, na técnica. Derrotas são do jogo. Mas o Internacional quer de volta o que é seu: o Brasil. Prepare-se caro Colorado. Vamos ser chamados em breve. Estejamos a postos.


Parabéns!
Texto: Vinícios Ortiz (Kunytio)