sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Foto entrada em Joinville

Foto da entrada de Joinville
Na nossa viagem nessas férias
Minha mãe, Eu, Kéu e Bruna!

é isso!

Lucas Maraschim Matias

Notícias locais e regionais

Então.
Hoje sexta-feira, aproveito para postar uma parte do meu trabalho de hoje de manhã.
Algumas notícias do Rádio Jornal Integração de hoje.
A SDR de Dionísio Cerqueira realiza de 28 a 30 de janeiro a escolha de vagas dos classificados para Professor Admitido em Caráter Temporário (ACTs), que atuarão nas escolas da rede pública estadual em 2008...
Na segunda-feira, dia 28, a partir das 13 horas, ocorre a escolha de vagas para 1ª a 4ª série, para Educação Infantil, Artes e Educação Física, Sociologia e Filosofia...
Já na terça-feira, dia 29, é a vez das disciplinas de geografia, história, biologia, ciências, matemática, química, física, inglês, espanhol e português...
Na quarta-feira será realizada a escolha de vagas de ACT para a Educação Especial, Serviço de atendimento Educacional Especializado, Deficiente Auditivo, Visual e Mental...
A gerente de Educação, JURACI OLIVEIRA, explica que o candidato classificado que não comparecer no local, na data e no horário para escolher sua vaga continuará na ordem de classificação, da mesma forma daqueles que não aceitarem nenhuma das vagas oferecidas...
Entretanto, deverão aguardar o término da lista de candidatos para uma nova chamada, passando automaticamente, para o final da lista. Na Regional de Dionísio Cerqueira, foram realizadas mais de 400 inscrições para Professor Admitido em Caráter Temporário...*
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Servidores de Princesa recebem salário. A informação é do Secretário de Administração ANDRÉ PRIMAZ, confirmando que foi depositada hoje a folha de pagamento referente ao mês de janeiro...
PRIMAZ destaca que mais uma vez a Prefeitura de Princesa pagou o salário do funcionalismo de forma antecipada, como forma de valorizar o esforço do trabalhador princesense. O salário está a disposição de cada um nos bancos conveniados...*
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Caravana de Agricultores de Guarujá do Sul participa amanhã da Itaipu Rural Show em Pinhalzinho. A informação é do Secretário da Agricultura DAVI PRESSER...
De acordo com ele a Secretaria da Agricultura juntamente com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Guarujá do Sul realizou um trabalho para levar um ônibus lotado de agricultores para o evento amanhã. Mais de 30 pessoas visitarão a Itaipu Rural Show...
PRESSER destaca ainda que a saída será às 8 horas e 30 minutos da manhã em frente a Secretaria. A viagem será gratuita, sendo que o agricultor paga somente o almoço dentro do parque em Pinhalzinho...*
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Amanhã tem concurso público em Guarujá do Sul. A informação é de JANDIR SELZLER, responsável pelo setor de elaboração de projetos da Prefeitura Guarujaense...
De acordo com ele os candidatos que se inscreveram deverão estar nos locais das provas com meia hora de antecedência, munidos de caneta, lápis, borracha. As provas vão acontecer nas antigas instalações do CNEC, onde hoje está instalado o Núcleo municipal de Educação...
JANDIR SELZLER alerta que todos os candidatos devem ter lido o edital, para que não haja dúvidas com relação ao material e aos horários das provas...
São vinte e uma vagas ao todo que serão preenchidas, desde a área educacional, transportes e obras, controladoria interna, entre outras áreas. SELZLER afirma que alguns cargos serão chamados imediatamente em virtude da carência que existe hoje destes profissionais na administração...*
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Policia Militar de Cedro realiza blitz para orientar motoqueiros. A informação é do Sargento da PM FABIANO ANDRÉ DOS SANTOS. Em entrevista à reportagem da Rádio Integração na manhã de hoje, o Sargento explicou que a blitz de ontem ocorreu em função da vigência da Resolução do CONTRAN que disciplina o uso do capacete para condutor e passageiro de motocicletas...
As novas regras para o uso do capacete, de acordo com o Sargento, entraram em vigor no dia primeiro de Janeiro. Ontem a Polícia Militar realizou Blitz Educativa nos municípios de São José do Cedro e Guarujá do Sul...
FABIANO ANDRÉ DOS SANTOS informa também que da Blitz educativa realizada ontem cerca de 30% dos motociclistas se encontram com o capacete fora das especificações do CONTRAN...
Apesar de ser realizada uma hora de Operação em cada município foram abordados cerca 40 motoqueiros que obtiveram as informações a respeito de seus capacetes. A partir do dia primeiro de fevereiro a Polícia Militar iniciará as autuações para quem estiver fora das novas regras do capacete...*
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Estas são algumas.
Pretendo atualizar na medida do possível
Otima sexta
abraço!
Lucas Maraschim Matias

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Minha gatinha e eu dando uma volta em Balneário Camboriú

Então...
Voltando de férias.. nos próximos dias coloco aqui algumas fotos das férias

Certo?
sem mais.. boa quarta-feira a todos
abraço!

Lucas Maraschim Matias

que por sinal, foram ótimas!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Deputado do Rio vai pedir tombamento da caveira e da farda preta do Bope


Então, entrando na onda do BOPE, tropa de Elite
Uma notícia no blog hoje.

O deputado estadual Flávio Bolsonaro, do PP do Rio de Janeiro, (Foto acima) disse em entrevista ao blog Santa Bárbara e Rebouças que apresentará, assim que começar o ano legislativo, um projeto pedindo o tombamento da farda preta e da caveira, ambos símbolos do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).
Bope, criado em 1978, ganhou notoriedade ainda maior em 2007, com o sucesso do filme "Tropa de Elite" nas versões piratas dos camelôs e no cinema.No fim do ano passado, a PM do Rio iniciou estudos para mudar a farda preta, transformando-a em um uniforme camuflado. A alegação era de que a silhueta do soldado ficava definida demais, tornando-o alvo mais fácil nas operações em favelas. Bolsonaro discorda: "Tudo balela". E explica: "Meu projeto dificultará qualquer pretensão de mudança que afete o coração ou a alma do Bope. Logicamente que antes buscaremos a aquiescência da tropa e de seu comandante".

Estou indo para a praia
Aqui deve ficar abandonado até o final de janeiro
Bom mês pra quem passa aqui.

Grande abraço!
Lucas Maraschim Matias

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Simbiose Ortográfica

Então caros amigos. Hoje quinta-feira, geralmente posto algum material com foto ilustrativa, mas o post de hoje é sem foto mesmo. Um material produzido ainda no ano de 2005, quando eu estava no primeiro período da faculdade de Jornalismo.
O dia da produção? 13 de junho de 2005. A disciplina era de Português Aplicado à Comunicação, da professora Doutora Maria Bernadete Mustifaga. Um texto bacana que procurei aqui nos arquivos do PC e confesso que nem lembrava mais que o tinha.

Com vocês, simbiose ortográfica.

Simbiose Ortográfica

Transcrever, produzir, transbordar idéias e, sem me contradizer, jogar palavras que pudessem transpassar meu objetivo e abarcar quantidade considerável de prefixos, radicais e sufixos latinos e gregos, tentando entrelaçar idéias com coerência, tentando montar sílabas que façam sentido...
Deparo-me com o paradoxo: “palavras ao texto” ou “texto para as palavras...” Quem sabe intitulá-lo de “Simbiose”. Seria uma proposta que definiria a mistura ortográfica.
Então penso: “Como construir sentido com palavras pré-determinadas? Bem... se o texto é uma “colcha de retalhos”, estou com os retalhos nas mãos, ou melhor, na caneta. Certo, preciso entrelaçar idéias, justapor frases, emitir opinião, preciso prosseguir...
Não consigo...
Tenho a impressão de estar preso em uma circunferência, circundado de conjuntos e subconjuntos de palavras. Gostaria de saber quais serão bem vindas, quais combinações serão agregadas para dizer o que eu quero...
O que eu quero? Quero vinte palavras que tenham sentido... Vinte palavras que possam ultrapassar os limites de um amontoado de letras...
Antítese... Paradoxo... Paralelo... Sobrecarga de idéias mas o tema é livre...
Gostaria de criar a metáfora perfeita... Vinte palavras e pronto... Mas quero um “pronto” que faça sentido... Um pronto metalingüístico, talvez...
Sobram quatro...
Pronto... Aí está... Será mesmo um texto?
Petrificado vejo que distraidamente juntei vinte e seis palavras...
Eis o texto...


Esse é o texto, um trabalho com a colaboração da minha colega aqui da Rádio Tatiane Doss Carlet.

Grande abraço e boa quinta-feira!

Lucas Maraschim Matias

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

O estudo do Jornalismo no século XX - Nelson Traquina



Pois bem.
Inicio o ano de 2008 trazendo para o blog um trabalho que fiz no ano de 2006, mais precisamente no dia 06 de outubro, na disciplina de Redaçao Jornalística II, do professor e amigo Rafael Hoff. Um trabalho legal para começar o ano.

LIVRO: “O ESTUDO DO JORNALISMO NO SÉCULO XX”

CAPÍTULO 4: “JORNALÍSMO CÍVICO: REFORMA OU REVOLUÇÃO?”

ESCRITOR: NELSON TRAQUINA

O autor Nelson Traquina inicia seu livro tratando sobre um movimento que surgiu nos Estados Unidos, no final dos anos 80. Este movimento, ao qual ele denomina como importante e polêmico, defende um “novo jornalismo”.
Segundo ele, o “novo jornalismo” é conhecido por diferentes nomes: “jornalismo comunitário”, “jornalismo de serviço público”, “jornalismo público” e “jornalismo cívico”. Traquina prefere utilizar o termo “jornalismo cívico” pois os assuntos tratados no capítulo do livro irão centrar os trabalhos no “cidadão”.
Nelson Traquina baseia seu trabalho neste capítulo em sondagens de opinião nos Estados Unidos, que, segundo ele, demonstram que a credibilidade dos mídia chegou ao ponto mais baixo. A sondagem nacional realizada nos Estados Unidos no ano de 1994 indica que somente 25% das pessoas entrevistadas concordam com a afirmação de que os mídia ajudam a sociedade a resolver seus problemas. Segundo a pesquisa mencionada pelo autor, do ano de 1973 para o ano de 1994 o percentual de pessoas que confiavam muito nos mídia caiu 13% (de 23% para 10%).
Nelson Traquina cita ainda o trabalho do professor universitário Jay Rosen: “o jornalismo pode e deve ter um papel no reforço da cidadania, melhorando o debate público e revendo a vida pública” (Rosen, 1994:373).
Uma citação de Shepard (1994:30) destaca que “a primeira manifestação do jornalismo cívico nasceu da frustração da cobertura presidencial. Muitos acreditaram que os mídia foram transformados pelas táticas de campanha negativa, obcecados com a cobertura do tipo corrida de cavalos e esquecidos em relação às questões julgadas importantes para os eleitores”. Estas eleições citadas acima, obviamente, dos Estados Unidos da América.
O autor do livro, Nelson Traquina, utiliza-se de inúmeros exemplos de veículos de comunicação dos Estados Unidos que lançaram projetos de jornalismo cívico, em meados dos anos 90 com o objetivo de tentar melhorar a qualidade de vida da comunidade.
Ele cita o jornalista Davis Merritt, para definir as linhas mestras do jornalismo cívico. Merrit diz: “Numa sociedade de indivíduos dispersos e abarrotados com informação descontextualizada, uma vida pública efetiva precisa ter uma informação relevante que é partilhada por todos, e um lugar para discutir as suas implicações. Somente jornalistas livres e independentes podem – mas habitualmente não conseguem – evidenciar estas coisas. Do mesmo modo, a vida pública efetiva requer atenção e o envolvimento de cidadãos conscienciosos, que só eles podem providenciar. Por outro lado, se as pessoas não estão interessadas na vida pública, eles não têm qualquer necessidade dos jornalistas nem do jornalismo”.
Davis Marrit, segundo Nelson Traquina, tem tom freqüentemente revolucionário. O jornalismo pode e deve ser uma “força fundamental” na “revitalização da vida pública”.
Merrit afirma que o jornalismo cívico é adverso ao Governo, o que prejudica a relação com o cidadão norte-americano. Segundo ele, a objetividade é um dos principais alvos a bater, apontando este conceito central como responsável para a valorização do valor de afastamento.
O jornalismo cívico que o escritor Merrit propõem, segundo cita Nelson Traquina, propõe mudanças a ponto de que ele (o jornalismo) encoraje o envolvimento do cidadão na vida pública, desenvolvendo nos jornalistas uma nova perspectiva com a utilização de um novo conjunto de instrumentos de trabalho.
Em outra citação do autor desta obra passam as palavras de Jay Rosen que, segundo ele, apesar das diferenças com Davis Merrit chegam a um consenso quanto ao jornalismo público.
Para Rosen o jornalismo cívico tem a disponibilidade para “quebrar com velhas rotinas, um desejo de ‘estar ligado de novo’ com os cidadãos e as suas preocupações, uma ênfase na discussão séria como atividade principal na política democrática, e um foco nos cidadãos como atores do drama público em vez de espectadores” (1994:376).
Ao tratar sobre o futuro do jornalismo cívico, Traquina trabalha com linha de tempo e procurar citar autores e obras para embasar suas teses. Segundo ele o jornalismo cívico representa uma importante brecha na busca frenética de notícias, na postura cínica para com a vida política, na dependência excessiva das fontes oficiais e na desatenção flagrante para com os cidadãos enquanto participantes ativos na vida pública.
Nelson Traquina por fim informa que o jornalismo cívico provocou uma discussão dentro do jornalismo norte-americano sobre os valores fundamentais para a profissão e lançou um alerta que sobre as tradicionais rotinas diárias dentro das redações. Mas o futuro do jornalismo cívico, prossegue Traquina, depende, em certa medida, de o movimento executar uma reforma e não uma revolução. O jornalismo cívico tem o potencial para renovar o jornalismo se não pretender uma ruptura com o seu capital já acumulado.
Ao analisar a obra de Nelson Traquina é possível, na minha concepção, perceber a metodologia de trabalho utilizada pelo autor. Traquina baseia-se em escritores famosos, passagens importantes para reforçar sua tese sobre a situação e a importância do jornalismo cívico para o mundo. Ele em alguns momentos demonstra um espírito revolucionário contido de certa forma quando coloca passagens de Merrit e Rosen, trabalhando com linha de tempo para embasar muito bem sua obra. Por fim, trata do futuro do jornalismo cívico, ao qual dá ênfase para mudanças nas redações jornalísticas e destaca a importância da comunidade num jornalismo de qualidade.
O livro é muito útil para um possível estudo aprofundado no jornalismo cívico. Concordo com a forma de Nelson Traquina utilizar passagens de obras importantes nesta área para reforçar sua tese. Tais argumentos podem induzir os leitores na forma de pensar e atuar neste jornalismo. Para a leitura de pessoas não relacionadas à área jornalística o livro é uma boa pedida, haja vista que incita a participação popular nos meios de comunicação.
Boa quarta-feira
Feliz Ano Novo!
Lucas Maraschim Matias